Nas trevas tudo é diferente
todo o impulso deste escasso vento
em redor da verde indústria do céu à
colheita formulada dum jovem rebento
tela existente somente no seu imaginário
inocentes reclamações condenadas a ansiar
freneticamente imovéis gritam e chamam
finalmente se eclipsando defrontando o mar
a noite escorre fendendo do silencio
escorrendo o mundo pela madrugada
de quando gritos lembravam ainda
a vagarosa passagem da alvorada
olhos inebriados secados por lágrimas
uivos surdos repletos duma angústia renidente
sôfregamente rodeados por uma aura fustigada
cegos todos o somos, mas só o sabe quem o sente
no fim tudo se torna lúcido
uita metuenda est, mors non
Rosa M. Gray
por joel nachio
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.