“A rosa que portava para oferecer
Murchou com a delongada espera
Auspiciosa a doce lembrança prostrada
Aos joelhos que não almejavam mais nada.”
Crepúsculo hoje fecunda esta vazia residência
Gerando uma cidade de luzes franzinas e efémeras
Regressa hoje sob a forma que nunca compreendeste
Pois é aí que o tudo se inicia e subtilmente nos reveste
O princípio primordial era apenas um vazio
Catalizado neste tudo com flores para presentear
Condizendo com a infinidade findada no nascimento
Urdida na (in?)significância de um simples momento
Exterior à berma da estrada rumando ao anterior
Pregada com olhos postos no que posteriormente será
O plano será sempre o mesmo, baseado no vazio
Ruminando e perceptivelmente esvaecendo com o Estio
“…Fiz tudo como poderia ter feito
e finalmente me deito
como uma turva canção de embalar
preparando-me para dormir…
e finalmente acordar…”
N. Ego (Citações Rosa M. Gray)
por joel nachio
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