Sabias que a paz do túmulo nos pertence?
Borboleta sem azo como voluteias sem motivo
Flores não anseiam teu ósculo, a brisa as vence
Tuas asas são diminuídas p’las cores do suspiro estivo
Idolatro os ensejos onde a luz do tecto predomina
E moribunda, exasperadamente tacteias seu aberto fulgor
Não há tempo para promessas, defronte apenas verás neblina
Cerrada sem conspicuidade, doença terminal em indelével algor
Enaltece pois seu esplendor em teu contacto nominal
O alvor melancólico da impossibilidade da Terra de Disney
Elogia a apoteose dos que desconhecem o sentir banal
Esvaziada na cave da antecipada e imaginada expectativa
Esquece-te pois, era somente a tua esperançada fantasia
Espezinhada pois, por teres tomado a modesta iniciativa
N. Ego
por joel nachio
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