segunda-feira, 29 de junho de 2009

Estrelas minhas eternas fãs

perene brilho entre olhos fechados
lágrimas purpúras sorrisos encurralados
o sol sempre nascerá para dormir
como a chuva interior ansiando sentir

estrelas caem por céus escarlates
abantesmas céleres, insípidos empates
sobre uma nuvem fofa e leve
repouso estenuado, incessável neve

abrindo os olhos tudo irreal
levito sentado, natividade incabal
brilhos emanam vozes dissonantes
passado incoerente, tormentos constantes

lá de cima tudo fulga de beleza
emmeios doces dissolvendo a tristeza
silêncio ouvido, pupilas discursando
a luz imóvel fenece murchando

de onde vim tudo era tao lindo
assim acabo.. com isso me findo

as estrelas como fãs
a lua como confidente

as pétalas perdidas desvaneceram
vi-te enforcado numa nébula resplandescente
nunca me entenderás pois sempre permaneceste vivo
respirarei com o mundo como pátio

até ser levado de novo
e deseje não mais voltar


N. Ego
por joel nachio

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