Infundado em existência ornada a ponto sufixo
Sem silêncio jamais houvera em tal pardo panorama
Parco vocabulário, sustido por uma génese de prolixo
Velando o resguardo da tempestade – o Ser criptograma
de olhos azuis, de braços rendidos à subjugação da experiência
No baço reflexo dos Outros prosperavam em espiral afluência
Seguiam seu caminho, que era adiante focado em seu tremular
Nunca constante, desprovido das músicas que costumava cantar
Sem descanso, sem desistências e principalmente - sem alma
A balada é lúgubre e sustida em varão de escada adormecido
Cessa de ser a Ela própria - uma vicissitude que o mundo espalma
Palavras são desgaste para ombreio de mundano homem esquecido
Nem é a, no âmago da essência que o conteúdo residual reside
Essa (des)retratada, no molde sonolento da quase-existência incide
Semi existente na quase Vivencia, essa reduzida à acha do seu real Ser
De quem cá não está nem passa, a condenação própria torturante de reter
Rodopiando na obscuridade do quase ser, de facto ainda não consumado
Teoria existencialista evidenciada de mãos dadas com a absurda vivência
Fantasma diurno das segundas-feiras a cinco dias por semana condenado
Taciturno em vago deambular, é amputada a fundação de sua vera essência
As incertezas carburadas em seu próprio langor carpido na dolência
Com controlo e F9 as palavras dissimular-se-ão na espessa cortina de fogo
Com controlo e F9 tornar-se-ão em pródigos elogios na contínua ausência
Com controlo e F9 os tumultos envidados serão apenas mais um breve epílogo.
N. Ego
por joel nachio
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