Duas entidades aurorais outrora reflectindo o halo solar
Uma magnitude grandiosa projectando fronteiras
Uma linha contígua prefaciando o rexio lunar
Uma estrela cadente trilhando breves esteiras
Um fôlego repartido ostentando ilíadas vindouras
Um desejo nocturno entrelaçando beijos suspirados
Um olhar sôfrego tracejando infinitos nuncas
Um Vazio enfermo albergando sempres ansiados
… que do nunca um todo se tornaria
albergado e crescido pela vigência e teimosia
um sempre aprazível com uma vida pagaria
a Sombra seria o arauto do amanhecer mais esplendoroso
portadora de uma auréola enfeixando o submundo fogoso
ansiando apenas a Luz negada pelo tempo debilmente moroso
outrora fora una com o Cosmos navegando nebulosas
asteando astros acordando milhares de estrelas formosas
inerente à luz caiada a fragrâncias das primeiras rosas
entearada de nuvem a estrela dona do nada que tudo seria
enganada pelo enternecimento com o amanhã que veria
desamparademente abandonada pela Luz que outrora a cobria
atendendo a letárgicos seculos, esbanjando o legado
dispersada a familiar beleza, agora havia-se fragmentado
o que outrora complementara o ser tornara-se passado
… que do sempre um nada se criaria
enfastiado e padecido pelo frenesim e histeria
um todo Vazio por duas vidas custaria.
N. Ego
joel nachio
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