segunda-feira, 29 de junho de 2009

Possivelmente…

Prezo este momento de silêncio
Que provavelmente, algures, deve subsistir
Sobre a folha de papel (pisada).x
Não a da ondita fugaz, passageiro sou
Cativo (em enclausurado estreito) em Tempo não criado,
não sonhado, em tropel tetânico de furor megalomaníaco
Esquisito, salvé! as ladainhas do inocente pré-sentenciado
Intoxiquem-no com simetrias inarmónicas de tons de asco torpor
Rasgada a pele pela pele, ou pela imperfeição homo-sofisticada

Ah, além, ninguém vagueia algures no lapso anónimo
Medicado, ressaltando com pedritas ressaltando no lago…
E eu sentado, arando a brisa marítima rarefeita, colhido
Não neste nevoeiro, mas entre o mar e a terra, sempre entre a terra e o ar
Onde a floresta é observável pelas suas raízes, e o desconhecido conhece seu nome.

T= ∞ ^ T=- ∞

N. Ego
por joel nachio

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