Ela prosterna-se em subtil beleza…
Rodeada à volta por giestas semi-selvagens
Borboletas esquálidas, centrando a princesa
Enquanto aparelhadas bailam com as aragens
Eu, sou a triste mariposa que não voa
Como as outras, evitando as belas flores
Não ousando voar, pisando o soalho à toa
Mal se movendo, devido a imperscrutáveis dores
Ao poente a distância vorazmente ampliada
Aprofundada pelo sensismo sobre extenuado
Qual pérola ofertada, em plangente jejum sitiada
Devo partir em breve, p’ra Terra do Orvalho
No Prado Eterno de luz não arável por mais flores
Amainando o cargo de asas coloridas em retalho
Rosa M. Gray
por joel nachio
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