Arregaço as mangas e enfim vem a despedida,
Chegada a hora de soltar as amarras deste cais,
Ande o vento me levar nesta vontade desmedida,
Irei, deixando por cá segredos que não ouvirei mais,
Era a noite, era a lua cheia, primeira dentre tantas,
Fugindo do Sol, escapando da sombra, doce ansiar,
Perdido entre mil contos de fadas, onde me acalantas,
Onde me sossegas e consolas, será esse o eterno lugar?
E com tanto caminho, tantos passos dados, tenho crescido,
Sendo infimamente pequeno tal passarinho recantando,
Seu brilho sussurra-me, pois, um pouco de vida ao ouvido,
Mesmo vindo o carro em contramão, a quebra do coração,
Encontrarei algures no vértice da estrada o estar estando,
E o ser simplesmente sendo, lentamente voltará a inspiração!
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Amarras Soltas e Em Contramão, o Coração
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.