terça-feira, 8 de outubro de 2024

A Todas as Coisas Belas

Trago lembranças prendidas nos cabelos do vento,
Porções belas de momentos entretanto sossegados,
De espelhos quebrados onde hoje me torno sedento,
De vida, de morte, sob asas de contratempos desossados,

Galinhas de plástico correndo com a cabeça nos braços,
Vagueando deixando rastos de sangue, há aqui beleza…
Pois apontei a todos os aviões e retive-os em abraços,
(Então) Porque é que estes lençóis narrariam somente tristeza?

Assumo-o tal como o suponho, talvez sim a pontos de interrogação!
Conjugados com oxigénio engolido a colheres, meio hesitante,
Pois logo seremos gota de oceano, gesto estatístico ou medicação

Refreada em cápsulas à prova de água, retendo a respiração,
Ofegante ou anelante, deixa lá, que venha, pois, o instante!
Mas, porque é que todas as coisas belas sofrem do coração?

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