Sim, apressa o passo, mas mantém a sua cadência,
Olhos fechados, os dias não são grandes o suficiente,
Mais um adeus, não tem fim esta solidão sem clemência,
A agonia do amor, essa verdade de quem nela vai e mente,
Onde estrelas transbordarem, num alado firmamento,
Tão nostálgico, trazemos nos pulsos sonhos paletizados,
Preparados para a descarga, ou para o armazenamento,
Crus e enviados para o seu destinatário, estigmatizados,
Nunca foi suposto ter enfim um final mais do que feliz,
Por fim tenho espaço para admitir o quanto estava errado,
Estanquemos a ferida, curemos esta moribunda cicatriz,
Que esta morte seja breve, pois já não é possível viver,
Cansado de andar aos círculos dentro de um quadrado,
Se fosse um filme, este seria o final perfeito para um cadáver.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
segunda-feira, 3 de março de 2025
O Último Acto
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