Sem perceber de todo de que há vida fora dele,
Trilham caminho tal cigarro poisado em cinzeiro,
Longe da sua dádiva, sendo só esqueleto sob a pele,
Há pessoas que vivem a vida inteira no nevoeiro,
Cobrindo a face do céu, medicadas e de cinto apertado,
Enquanto resquícios delas se acumulam em vil bueiro,
Até que o mundo lhes vai levando todo e qualquer bocado,
Acredito que estas tumbas são mais para os vivos apropriadas,
Essa é a maldição dos homens de si para sempre perdidos,
Uma festa de pijama estática de mil vontades quebradas,
Gritos suspensos, respirando sob a água, roubados de intento!
Pacatas e com as mãos sobre a boca, por névoa envolvidos,
Estas sãos as pessoas não vivas e este é o seu destino lazarento.
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