Relógios parados e ampulhetas quebradas ,
No compasso o viandante procurava norte,
Segundos passavam por horas almejadas
Aproximando-se um pouco mais da morte,
A viagem frenética feita de pequenos pormenores,
Então conferia e retirava brilho à sua passagem,
Era como silêncio gritado entre dois amores
Que ao terminar parecia outro passo na viagem,
Cada passo tinha o seu quê de peso e pluma,
Dando origem ao homem que se esquece de si
Buscando a verdade e obtendo verdade alguma
Nesta eterna partida avançando para a frente,
Do passado almejo apenas mais um pouco de ti
Apesar de não preencher o que é este presente.