As vielas estreitas e as tabernas das esquinas
Sabem o rumo levado hoje pelo viandante,
Vai ele solitário sem a luz das lamparinas,
Quase sem olhar para trás, sempre adiante,
Entre seus braços outra garrafa de vinho,
Para esquecer o que de bom já houve,
Pois mal o desvia de seu caminho
Ele se pergunta se algum dia soube
De facto caminhar onde não há escadas
Voltadas para cima, indo para o céu,
Reunir-se finalmente com suas amadas
E enfim descobrir quem é o seu "eu",
Deixem-no ficar nas ruelas transviadas
Por agora o caminho de ninguém é seu.