O sono apodera-se do olhar do viandante,
Onde há um berço ou regaço para descansar
Para além da linha do horizonte sua amante
Que era sentimento verdadeiro neste amar?
De sentidos mudos, procurava outro beijo
De quem já tinha partido sem qualquer razão,
Porém ainda era minha musa, quem almejo
Um dia poder reunir os pedaços deste coração.
Era tudo mentira e esforço em vão para ele,
Asfixiando a donzela com a sua mágoa e dor,
Para onde irá todo ver, quem souber pincele
Pois para mim torna-se difícil pois perdia a cor,
Apetece rasgar do interior a carne e a pele,
Por já não ter ingresso à palavra Amor.