quarta-feira, 15 de junho de 2016

É a Labareda e a Bruma

É a labareda e a bruma no coração
Responsável por este vil estado,
É o brilho e a nuvem na escuridão
Cuja estrela se mostra no azulado

Do céu por onde outras se escondem,
Até ao rio solitário que vai para o mar,
Lá de cima as estrelas já não respondem
Às perguntas que o levava a questionar,

Dói-me o céu e até a Lua no sentimento
Instável e incólume ao que for a razão,
Assim caem as folhas e passa o tempo

Enquanto no peito se estende um brasão,
Fecho o olhar, toca-me de leve o vento
E levemente me leva para outra estação.