Escondido então no rosto de outra pessoa,
Procurando um mapa para não me perder,
Indiferente do quanto fira ou quanto doa,
Ou mesmo quanto seja impossível a ter,
Fecho a porta para ela não sair com a brisa,
Forçando mundos e fundos para ela ficar,
De cortinas corridas mato a poetisa,
Infeliz asfixio-a de tanto a procurar,
Suspiro e espero pelo abandono da vida,
Que este corpo fique duro e mortiço,
Hoje vejo-a tão claramente perdida
Porém debato-me loucamente insubmisso,
Para quê? Nada virá mais para além da ferida
Daquele que fora mas já não é compromisso.