quinta-feira, 16 de junho de 2016

Então Suspira-me

Então suspira-me no pescoço madrugada,
Que teus raios solares trepem por mim,
Enquanto espero e não me faço à estrada,
Vou ficando e mendigando amor assim,

Como vagabundo devoluto esquecido de si,
Teimando em ficar quando o mundo chama,
É esta a fraqueza de ainda acreditar em ti,
Enquanto este coração reclama e declama

Poemas que do dia não devia ver a luz
Poesia tresloucada e repleta de tristeza,
Eu meio perdido pelo lugar onde supus

Ter pensado ter a epifania de uma certeza,
Não, era mais sombra a passar na cruz
Ocultando todos os vestígios de beleza.