Desculpa mãe, perdoa esta parte assim
Que é tantas vezes deixada ao desalento
E também por tratar tão pobremente de mim
É a cidade que me cega e me torna sonolento,
Por ter esquecido tantas vezes do importante
Lamento a entropia que hei aqui causado,
É que por vezes torno-me cavaleiro andante
Que não sabe bem por onde há cavalgado,
Perdoa-me as ofensas que contra mim causei,
Todos os momentos em que deixei andar,
Dessas tantas vezes perdoa pois nem eu sei
Por vezes o espaço entre o gatinhar e o voar
Mas acredita, fiz tudo o que pude e até amei
As ocasiões quebradas que cingem meu estar.