Atrás do já eclipsado vejo a margem ida,
Esperanço o que o horizonte alcança,
Até posso ver em frente a margem querida
Ficando feliz que nem brincalhona criança,
Os seus sorrisos são tão bonitos, tão leves,
Estranho como a cidade sem dó os asfixia,
Vem a vez da noite ficando os dias breves
Será fácil esquecer a criança e sua melodia?
Pois sem ela parece-me bem natural morrer,
Ocultam-se vindoiros sois em sem verdades
Que triste o viandante esqueceu seu querer
E do quase esquecido regressam as saudades,
Ao caminho que era dele, aonde podia ser,
Enquanto o tempo vinha de idade a idade.