quarta-feira, 18 de março de 2015

No Centro da Cidade Pt. II: Atrás do Eclipsado

Atrás do já eclipsado vejo a margem ida,
Esperanço o que o horizonte alcança,
Até posso ver em frente a margem querida
Ficando feliz que nem brincalhona criança,

Os seus sorrisos são tão bonitos, tão leves,
Estranho como a cidade sem dó os asfixia,
Vem a vez da noite ficando os dias breves
Será fácil esquecer a criança e sua melodia?

Pois sem ela parece-me bem natural morrer,
Ocultam-se vindoiros sois em sem verdades
Que triste o viandante esqueceu seu querer

E do quase esquecido regressam as saudades,
Ao caminho que era dele, aonde podia ser,
Enquanto o tempo vinha de idade a idade.