De costas para a cidade rumou sobre o poente,
Novamente passo a passo foi para a aldeia
E o extremo frio foi-se tornando quente
Já esperava que fosse bela, não feia
Tal a cidade e seus escombros pesados,
Na aldeia havia tempo para liberdade
E tempo para estar na relva deitados,
Isso devia ser e não ter tempo ou idade,
Quero ver as nuvens passar, a grama crescer
E belos beija-flores a esvoaçar simples e leves
Apontar estrelas cadentes até deixar de as ver
Pois todo o instante é tão infinitamente breve
Que por vezes nem tem seu tempo para ser
Na grande história que uma vida escreve.