Debruçado sobre o parapeito da escada fria
Os deuses de quem éramos caem tal vaso
Quebrando-se em cacos tal como queria
Num belo e único eu disperso ao acaso,
Olhos iam olhando para os cacos do tapete,
Tal joguete, deuses tal estrelas cadentes,
Sorridentes caiam num show que promete
Caindo em disposições felizes e contentes
Pois até que fizeram muito barulho na queda
Menos para quem tapou as suas orelhas,
Não será qualquer tempo um atirar da moeda
Mesmo para aquele que não ouviu ou viu bem
E por isso não produziu as suas centelhas,
Aqueles que as constelações não sabem
(E por isso se vão tornando velhas)...