Através do cinza passava o viandante
Esquecendo o que ficou lá para trás
Não fosse pouco era até bastante
Para lhe alegrar as manhãs,
Dava tal Cristo antes de sua cruz
Caminhando em folhas e areia
Na obscuridade deixava luz
Libertando-se da cadeia
Embelezava até o mais feio lugar
Da noite escura fazia novo dia
E como se não houvesse chegar
Partia largando a sua melodia
E como se não tivesse acabar
Voltando-se para a aldeia