Lucidez exasperante, regatos sentidos
Pegadas superficais, tempestades permutadas
Projecções macilentas de vultos agrilhoados
Frascos enegrecidos por luzes encadeadas
Sobre escombros ínferos permaneço recatado
Punhos cerrados aclamando finais redentores
(Por) Órbitas diáfanas alcançando o horizonte
Vestido a rascunhos inertes e entorpecedores
Existência efémera entenebrecendo odes
Sentidos estremecidos por goteiras resplandecentes
Abandonada a entidade divinal, fundações quiméricas
Herdeira de ventosidades trascendentes
Enfeixado por centelhas incandescentes
Longínqua a tormenta verga-se e enfebrece
Ensombrado por precipitação de gotas
A evolução nuviosa silencia-se e desvanece...
N. Ego
por joel nachio
Blog de um músico e poeta português onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Estrelas minhas eternas fãs
perene brilho entre olhos fechados
lágrimas purpúras sorrisos encurralados
o sol sempre nascerá para dormir
como a chuva interior ansiando sentir
estrelas caem por céus escarlates
abantesmas céleres, insípidos empates
sobre uma nuvem fofa e leve
repouso estenuado, incessável neve
abrindo os olhos tudo irreal
levito sentado, natividade incabal
brilhos emanam vozes dissonantes
passado incoerente, tormentos constantes
lá de cima tudo fulga de beleza
emmeios doces dissolvendo a tristeza
silêncio ouvido, pupilas discursando
a luz imóvel fenece murchando
de onde vim tudo era tao lindo
assim acabo.. com isso me findo
as estrelas como fãs
a lua como confidente
as pétalas perdidas desvaneceram
vi-te enforcado numa nébula resplandescente
nunca me entenderás pois sempre permaneceste vivo
respirarei com o mundo como pátio
até ser levado de novo
e deseje não mais voltar
N. Ego
por joel nachio
lágrimas purpúras sorrisos encurralados
o sol sempre nascerá para dormir
como a chuva interior ansiando sentir
estrelas caem por céus escarlates
abantesmas céleres, insípidos empates
sobre uma nuvem fofa e leve
repouso estenuado, incessável neve
abrindo os olhos tudo irreal
levito sentado, natividade incabal
brilhos emanam vozes dissonantes
passado incoerente, tormentos constantes
lá de cima tudo fulga de beleza
emmeios doces dissolvendo a tristeza
silêncio ouvido, pupilas discursando
a luz imóvel fenece murchando
de onde vim tudo era tao lindo
assim acabo.. com isso me findo
as estrelas como fãs
a lua como confidente
as pétalas perdidas desvaneceram
vi-te enforcado numa nébula resplandescente
nunca me entenderás pois sempre permaneceste vivo
respirarei com o mundo como pátio
até ser levado de novo
e deseje não mais voltar
N. Ego
por joel nachio
Nas Trevas
Nas trevas tudo é diferente
todo o impulso deste escasso vento
em redor da verde indústria do céu à
colheita formulada dum jovem rebento
tela existente somente no seu imaginário
inocentes reclamações condenadas a ansiar
freneticamente imovéis gritam e chamam
finalmente se eclipsando defrontando o mar
a noite escorre fendendo do silencio
escorrendo o mundo pela madrugada
de quando gritos lembravam ainda
a vagarosa passagem da alvorada
olhos inebriados secados por lágrimas
uivos surdos repletos duma angústia renidente
sôfregamente rodeados por uma aura fustigada
cegos todos o somos, mas só o sabe quem o sente
no fim tudo se torna lúcido
uita metuenda est, mors non
Rosa M. Gray
por joel nachio
todo o impulso deste escasso vento
em redor da verde indústria do céu à
colheita formulada dum jovem rebento
tela existente somente no seu imaginário
inocentes reclamações condenadas a ansiar
freneticamente imovéis gritam e chamam
finalmente se eclipsando defrontando o mar
a noite escorre fendendo do silencio
escorrendo o mundo pela madrugada
de quando gritos lembravam ainda
a vagarosa passagem da alvorada
olhos inebriados secados por lágrimas
uivos surdos repletos duma angústia renidente
sôfregamente rodeados por uma aura fustigada
cegos todos o somos, mas só o sabe quem o sente
no fim tudo se torna lúcido
uita metuenda est, mors non
Rosa M. Gray
por joel nachio
Alba
Outstretched fingers fail to grasp
Early light beams cast by dawn
Sleepy eyes lodge the halo at last
Enfolded scars are now shown
by joel nachio
Early light beams cast by dawn
Sleepy eyes lodge the halo at last
Enfolded scars are now shown
by joel nachio
Ctrl + F9
Infundado em existência ornada a ponto sufixo
Sem silêncio jamais houvera em tal pardo panorama
Parco vocabulário, sustido por uma génese de prolixo
Velando o resguardo da tempestade – o Ser criptograma
de olhos azuis, de braços rendidos à subjugação da experiência
No baço reflexo dos Outros prosperavam em espiral afluência
Seguiam seu caminho, que era adiante focado em seu tremular
Nunca constante, desprovido das músicas que costumava cantar
Sem descanso, sem desistências e principalmente - sem alma
A balada é lúgubre e sustida em varão de escada adormecido
Cessa de ser a Ela própria - uma vicissitude que o mundo espalma
Palavras são desgaste para ombreio de mundano homem esquecido
Nem é a, no âmago da essência que o conteúdo residual reside
Essa (des)retratada, no molde sonolento da quase-existência incide
Semi existente na quase Vivencia, essa reduzida à acha do seu real Ser
De quem cá não está nem passa, a condenação própria torturante de reter
Rodopiando na obscuridade do quase ser, de facto ainda não consumado
Teoria existencialista evidenciada de mãos dadas com a absurda vivência
Fantasma diurno das segundas-feiras a cinco dias por semana condenado
Taciturno em vago deambular, é amputada a fundação de sua vera essência
As incertezas carburadas em seu próprio langor carpido na dolência
Com controlo e F9 as palavras dissimular-se-ão na espessa cortina de fogo
Com controlo e F9 tornar-se-ão em pródigos elogios na contínua ausência
Com controlo e F9 os tumultos envidados serão apenas mais um breve epílogo.
N. Ego
por joel nachio
Sem silêncio jamais houvera em tal pardo panorama
Parco vocabulário, sustido por uma génese de prolixo
Velando o resguardo da tempestade – o Ser criptograma
de olhos azuis, de braços rendidos à subjugação da experiência
No baço reflexo dos Outros prosperavam em espiral afluência
Seguiam seu caminho, que era adiante focado em seu tremular
Nunca constante, desprovido das músicas que costumava cantar
Sem descanso, sem desistências e principalmente - sem alma
A balada é lúgubre e sustida em varão de escada adormecido
Cessa de ser a Ela própria - uma vicissitude que o mundo espalma
Palavras são desgaste para ombreio de mundano homem esquecido
Nem é a, no âmago da essência que o conteúdo residual reside
Essa (des)retratada, no molde sonolento da quase-existência incide
Semi existente na quase Vivencia, essa reduzida à acha do seu real Ser
De quem cá não está nem passa, a condenação própria torturante de reter
Rodopiando na obscuridade do quase ser, de facto ainda não consumado
Teoria existencialista evidenciada de mãos dadas com a absurda vivência
Fantasma diurno das segundas-feiras a cinco dias por semana condenado
Taciturno em vago deambular, é amputada a fundação de sua vera essência
As incertezas carburadas em seu próprio langor carpido na dolência
Com controlo e F9 as palavras dissimular-se-ão na espessa cortina de fogo
Com controlo e F9 tornar-se-ão em pródigos elogios na contínua ausência
Com controlo e F9 os tumultos envidados serão apenas mais um breve epílogo.
N. Ego
por joel nachio
The divinity we had has fallen apart.
The divinity we had has fallen apart.
From the firstborn breath from the very first start
Fading away to dawn’s antique grey
With most things we were suppost to name
from the whole Universe the æ came to be
a different perspective to a brittle degree
tumbling down materializing into a fragile host
whose aura is ever shadowed by a lurking ghost
Becoming a triad of amnesia bound
the little girls lost were never again found
as sparks that remain struggling in the misty dark
yet to prosper thus attaining their redemptive ark
eons piled overseas through clouds of splendor
earthly enclosed to a (in?)harmonious surrender
funny how its energy derives through our within
what we always thought to have started is yet to begin
Now… give us our name
grant us the same birthright we had
since the very night we came to be
N. Ego
by joel nachio
From the firstborn breath from the very first start
Fading away to dawn’s antique grey
With most things we were suppost to name
from the whole Universe the æ came to be
a different perspective to a brittle degree
tumbling down materializing into a fragile host
whose aura is ever shadowed by a lurking ghost
Becoming a triad of amnesia bound
the little girls lost were never again found
as sparks that remain struggling in the misty dark
yet to prosper thus attaining their redemptive ark
eons piled overseas through clouds of splendor
earthly enclosed to a (in?)harmonious surrender
funny how its energy derives through our within
what we always thought to have started is yet to begin
Now… give us our name
grant us the same birthright we had
since the very night we came to be
N. Ego
by joel nachio
E tu:
De uma canção cujos contornos esvaecem
Estes rios são leitos secos, brotados algures
De brados serranos, outrora fluidos e corridos,
Hoje somente sujos e demasiado corrompidos
Esquecimento proveniente e para ele encaminhado
Nem estes rios resistem ao teste do tempo eclipsado
De sonhos leves bailando em sapatos de vela antigos,
(Não basta apenas sonhar, há que caminhar e sabê-lo fazer)
Do topo para a colina menor, homens repousam preenchidos
Deuses erguem-se, tragando éter despojados de… coisas
A unidade das coisas, consiste no seu todo espelhado
No universo e reflectido no olhar de quem há caminhado
Mais do que a estrada permite, desde e até à noite que subsiste
E se reconcilia com o dia – por cada solstício e equinócio
Aprendiz do ermo avante designado
Implico em ócio conluiadamente resignado
Volátil é a maré que desacertada deambula
Aonde a cruz é levada por quem, não sua
Mártir autodidacta, ridículo no seu emaranhamento
De precipitação descaída, cessem as possíveis celebrações
A Beleza ressoava em sacro sacramento, um único momento
De paz para quem esta escorre pelos dias tornados recordações
E tu:
Prisioneiro auto-consignado, triste, ridículo, patético
Pisas os mesmos prados de sempre, confuso e contuso
Deslocado do mundo e nele não colocado, ironia divina
(aquela na qual os deuses resvalam de suas próprias travesseiras)
Não é terrestre o solo pisado, distante ainda é o caminho reclamado
As suas garras são esculpidas das peles estraçalhadas a sangue frio
Esvoaçam tão ágeis os tempos
Acarretados de e cada, para todos os momentos
É dilúvio de precipitação ausente, no entanto sempre presente
Precipitação pressionada a cair no espaço de pulsação acelerada
Atravessem as estrelas matutinas volvendo – mas não hoje
Hoje a espera é nula, a palavra é silenciosa e implícita
Ao ar que nos contorna e é irrespirável, mas tão suave
Um segundo esbelto adscrito
Insulcado pela concepção anódina
N. Ego
por joel nachio
Estes rios são leitos secos, brotados algures
De brados serranos, outrora fluidos e corridos,
Hoje somente sujos e demasiado corrompidos
Esquecimento proveniente e para ele encaminhado
Nem estes rios resistem ao teste do tempo eclipsado
De sonhos leves bailando em sapatos de vela antigos,
(Não basta apenas sonhar, há que caminhar e sabê-lo fazer)
Do topo para a colina menor, homens repousam preenchidos
Deuses erguem-se, tragando éter despojados de… coisas
A unidade das coisas, consiste no seu todo espelhado
No universo e reflectido no olhar de quem há caminhado
Mais do que a estrada permite, desde e até à noite que subsiste
E se reconcilia com o dia – por cada solstício e equinócio
Aprendiz do ermo avante designado
Implico em ócio conluiadamente resignado
Volátil é a maré que desacertada deambula
Aonde a cruz é levada por quem, não sua
Mártir autodidacta, ridículo no seu emaranhamento
De precipitação descaída, cessem as possíveis celebrações
A Beleza ressoava em sacro sacramento, um único momento
De paz para quem esta escorre pelos dias tornados recordações
E tu:
Prisioneiro auto-consignado, triste, ridículo, patético
Pisas os mesmos prados de sempre, confuso e contuso
Deslocado do mundo e nele não colocado, ironia divina
(aquela na qual os deuses resvalam de suas próprias travesseiras)
Não é terrestre o solo pisado, distante ainda é o caminho reclamado
As suas garras são esculpidas das peles estraçalhadas a sangue frio
Esvoaçam tão ágeis os tempos
Acarretados de e cada, para todos os momentos
É dilúvio de precipitação ausente, no entanto sempre presente
Precipitação pressionada a cair no espaço de pulsação acelerada
Atravessem as estrelas matutinas volvendo – mas não hoje
Hoje a espera é nula, a palavra é silenciosa e implícita
Ao ar que nos contorna e é irrespirável, mas tão suave
Um segundo esbelto adscrito
Insulcado pela concepção anódina
N. Ego
por joel nachio
Eis-nos…
Eis-nos novamente os três, enfim, sozinhos
Vaga memória em mão, sitiada em andamento
Correntes possantes prostram paladares de elegia
Incessante inadaptação – sono – puff, foi-se a alegria
Há nós os três, novamente reclusos e perfurados
Não aborrecidos nem conturbados, mais liquidos
Que poetas de escrita corrida, haja paz em vermelho
Gotículas de sonhos profanados, o adeus do espelho
Do Medo, nosso mestre na inquietude vil do tempo
Razões sombrias, hora que resfria, sem real intento
Ouvindo, não escutando, não pertenceis nestes aquis
Sentindo, não caminhando, errante entre não sentis
O algor carpido que se esgueira pela opaca vidraça
Em contexto erróneo, rebatido no ridículo anónimo
Verte inúmeras falácias, em redor a rede se enlaça
Evidenciam-se as vozes expressas pelo criptónimo
O percurso é resto, indigno de perscrução atenta
A apreensão é muita e mais que enlevar, desalenta
Mais que um momento, pertencente ao Sr. Tempo
Nosso por inteiro, sendo gentil enteado, vil rameiro
Sem simplicidade, emaranhado no muy complicado
Rebaixado ao acaso, à probabilidade do estado
Raquítico de índole, crítico ao revés da moeda
Dormência do sonolento em buliçosa queda
Correndo onde não se encontra, o sonho tardio
Recesso em Inverno primaveril, outonal estio
Novamente o clima estiolado surge no aberto
Horizontal monómio, honrando os que dormem
Portador do sorriso disforme e o mirar irrequieto
Em constante mutação, a indefinida ostentação
Com amiúde, surgem suas silhuetas à espreita
Do descuidado transeunte, onerado pela pulsação
Encetada a pureza, golpeada de sanguínea colheita
Como apenas a beleza prostrada em joelhos sabe
A mente que sofra, o sentir cesse e o mundo desabe
Pois há vezes que viver é sal em apostema aberto
Onde o sonho fenece e o cenário se imbui de enxofre
Sem segundos cativos para concretizar o ser liberto
De trama desfiada, novelo estirado como quem sofre
Em tempo pré-recordado de e em subtil estratificação
Nem ruído vale, aquando o estagnar da auto-realização
É a censura pré-homologada: a do Viver abstinente
Culpo sim, esta presença ausente, o coraçao batente
De porta renunciada, esta estima consumista de ar.
Vai-se o oxigénio, fica o resto para enfim respirar
O onús da mente esquiva, do pensamento inapto
Da ânsia pela sedimentação, em horizontal substrato
Assunção rejeita a incredulidade do exímio descrente
Outrora doente, agora provavelmente apenas incoerente
[Pueril e asqueroso, os vasos que transportam néctar]
Este corpo dejecta Vida, cauteriza a insanável ferida
Habitante da vala comum em caminhada abstraída
Enfartado por ambrósia pútrida, como decaem os divos
Das altas poltronas estelares, em somatórios subtractivos
Fica o vazio liberto de profundidades - o não ar
Na estranheza da alongada permanência - a oxidar
Ficam as impressões do quem escutou estrelas cair
Abatido no enegrecido, ciente que a terra há-de cobrir
As ilustrações pictográficas em relevos acidentados
Soam a promessas eternas sobre textos ensaiados
Em esperaça anódina, mas sobretudo sinónima
De contusões e confusões, unidas na vertente
Respirar faz bem e recomenda-se a boa gente
Nosso barquito vai navegando na sua presença
Seu desvelo minha maior sorte: anti-doença
N. Ego
por joel nachio
Vaga memória em mão, sitiada em andamento
Correntes possantes prostram paladares de elegia
Incessante inadaptação – sono – puff, foi-se a alegria
Há nós os três, novamente reclusos e perfurados
Não aborrecidos nem conturbados, mais liquidos
Que poetas de escrita corrida, haja paz em vermelho
Gotículas de sonhos profanados, o adeus do espelho
Do Medo, nosso mestre na inquietude vil do tempo
Razões sombrias, hora que resfria, sem real intento
Ouvindo, não escutando, não pertenceis nestes aquis
Sentindo, não caminhando, errante entre não sentis
O algor carpido que se esgueira pela opaca vidraça
Em contexto erróneo, rebatido no ridículo anónimo
Verte inúmeras falácias, em redor a rede se enlaça
Evidenciam-se as vozes expressas pelo criptónimo
O percurso é resto, indigno de perscrução atenta
A apreensão é muita e mais que enlevar, desalenta
Mais que um momento, pertencente ao Sr. Tempo
Nosso por inteiro, sendo gentil enteado, vil rameiro
Sem simplicidade, emaranhado no muy complicado
Rebaixado ao acaso, à probabilidade do estado
Raquítico de índole, crítico ao revés da moeda
Dormência do sonolento em buliçosa queda
Correndo onde não se encontra, o sonho tardio
Recesso em Inverno primaveril, outonal estio
Novamente o clima estiolado surge no aberto
Horizontal monómio, honrando os que dormem
Portador do sorriso disforme e o mirar irrequieto
Em constante mutação, a indefinida ostentação
Com amiúde, surgem suas silhuetas à espreita
Do descuidado transeunte, onerado pela pulsação
Encetada a pureza, golpeada de sanguínea colheita
Como apenas a beleza prostrada em joelhos sabe
A mente que sofra, o sentir cesse e o mundo desabe
Pois há vezes que viver é sal em apostema aberto
Onde o sonho fenece e o cenário se imbui de enxofre
Sem segundos cativos para concretizar o ser liberto
De trama desfiada, novelo estirado como quem sofre
Em tempo pré-recordado de e em subtil estratificação
Nem ruído vale, aquando o estagnar da auto-realização
É a censura pré-homologada: a do Viver abstinente
Culpo sim, esta presença ausente, o coraçao batente
De porta renunciada, esta estima consumista de ar.
Vai-se o oxigénio, fica o resto para enfim respirar
O onús da mente esquiva, do pensamento inapto
Da ânsia pela sedimentação, em horizontal substrato
Assunção rejeita a incredulidade do exímio descrente
Outrora doente, agora provavelmente apenas incoerente
[Pueril e asqueroso, os vasos que transportam néctar]
Este corpo dejecta Vida, cauteriza a insanável ferida
Habitante da vala comum em caminhada abstraída
Enfartado por ambrósia pútrida, como decaem os divos
Das altas poltronas estelares, em somatórios subtractivos
Fica o vazio liberto de profundidades - o não ar
Na estranheza da alongada permanência - a oxidar
Ficam as impressões do quem escutou estrelas cair
Abatido no enegrecido, ciente que a terra há-de cobrir
As ilustrações pictográficas em relevos acidentados
Soam a promessas eternas sobre textos ensaiados
Em esperaça anódina, mas sobretudo sinónima
De contusões e confusões, unidas na vertente
Respirar faz bem e recomenda-se a boa gente
Nosso barquito vai navegando na sua presença
Seu desvelo minha maior sorte: anti-doença
N. Ego
por joel nachio
Sonata for the fading contours
The time was nigh at twelve past noon,
Merope thus hanged herself from the highest stars
Thus bare knuckles wafted away to conceding psalms
On the tall tower bridged by temptation without bars
The horizon was her aim, the cerulean architects her shepherds,
While teetering through the stratus, then vividly they were seen
Clearly, the deep incisions of the soon exposed ventriloquist,
Vowed to walk the line of Life yet filled by her to the brim
The one that thought and never, never was supposed to
The blind-deaf visionary of the once that will be again
With prophecies of oak and timber laden to tired ears
Sunset inflated common grounds with its cyclic reclaim
From the interred infinite second ensuing from its source
Pouring through the Never, her enchanting perfume lingers
Employed within derisive glares, a seabed commodes the seepage
Veil of sleep amidst those eyes, the sun descended in her fingers
Deflowered - by prolonged time – virgin, whose burden knows
Incrusted affinity with progressive layers beget by hollow voices
Intoned softly, echoing through halls of never-ending hallways
Squandered seconds are abandoned due to unconscious choices
Sleep, invidious sleep, percolated through the lazaret ward
Oh immemorial time butchered at its soon preceding birth
Fingers acquainted alas with touch, gloom vistas lying ahead
Brilliance and unfruitful drunken nights however still no mirth
Sweet riverbed where have thoust flying taken thy
Fading downward the once ascending happy streams
Stranger than their own motifs and life kindly stroked by
Glinting edges circumcised the sonneteer’s sunburst scenes
The summoning of somniloquist gargantuan sequels while
Falling inert, confabulation expanded in the gift of dimness
Imagination fulfilled the condoning hiatus of the oblique kind
This song infused, our scenery, augmented to become seamless
Without breath and with a pointing heart to a afar, long journey
Black pupils’ angels present the dimmed way - a portrait of innerself
Clad with a tremulous fainted pencil, scribbled outlines named faces
Outside the circle, beyond human terrain, in the faraway sleep’s behalf
Enchanted prosperity nullified into the sick patient’s coin
Standing above the buried crowd, inhaling abides amusing irony
Filled with sardonic sentences, is the sea still undoubtedly ours to bear?
Through apologetic paths within measured steps, committed to larceny
I, the pretentious commoner, ever waiting for the voices
Yet time slips by and there are not the walls that constrict me
But what I am, (not who) when surrounded by them
{This existence judged by deeds and fulfilled forms}
Everything in mind, surpasses everything that shall ever be
As life trodden grass, the breeze assuages another day
For you vagrant wanderer, picking leaves from old trees
Fearing Life with such acuteness, that you refuse to live It
And the memories refused to be lived reasunder on elegies
Posthumous whilst breathing, starless sky opens to starless stars
Cursing time and life becomes the treasure for the healthy-rich
With eyes turning within the opaque flavors of transient friends
Asking to what ending and which belonging beginning’s breach?
In the somberest hour of this garden of shadows
Sleepless moments shifted along a shoreless sea
Closed eyes saw beyond higher mortal achievement
The ethereal essence forged, for one, in Limbo’s serenity
Sheltered our eyelids with sleeking fog, hide and seek
Lacking of scenario, enlightenment now losing sight
They were nights of days at the morose distention of years
Strummed to inner decorous, as passing birds taking flight
Life will hurt only for a brief lifetime - ghosts whisper
Sliding in their abide within ashen color deprived halls
Onward we lurched, hesitant with the concern of which
Beyond our earthly grave, the world will even there reach
N. Ego
by joel nachio
Merope thus hanged herself from the highest stars
Thus bare knuckles wafted away to conceding psalms
On the tall tower bridged by temptation without bars
The horizon was her aim, the cerulean architects her shepherds,
While teetering through the stratus, then vividly they were seen
Clearly, the deep incisions of the soon exposed ventriloquist,
Vowed to walk the line of Life yet filled by her to the brim
The one that thought and never, never was supposed to
The blind-deaf visionary of the once that will be again
With prophecies of oak and timber laden to tired ears
Sunset inflated common grounds with its cyclic reclaim
From the interred infinite second ensuing from its source
Pouring through the Never, her enchanting perfume lingers
Employed within derisive glares, a seabed commodes the seepage
Veil of sleep amidst those eyes, the sun descended in her fingers
Deflowered - by prolonged time – virgin, whose burden knows
Incrusted affinity with progressive layers beget by hollow voices
Intoned softly, echoing through halls of never-ending hallways
Squandered seconds are abandoned due to unconscious choices
Sleep, invidious sleep, percolated through the lazaret ward
Oh immemorial time butchered at its soon preceding birth
Fingers acquainted alas with touch, gloom vistas lying ahead
Brilliance and unfruitful drunken nights however still no mirth
Sweet riverbed where have thoust flying taken thy
Fading downward the once ascending happy streams
Stranger than their own motifs and life kindly stroked by
Glinting edges circumcised the sonneteer’s sunburst scenes
The summoning of somniloquist gargantuan sequels while
Falling inert, confabulation expanded in the gift of dimness
Imagination fulfilled the condoning hiatus of the oblique kind
This song infused, our scenery, augmented to become seamless
Without breath and with a pointing heart to a afar, long journey
Black pupils’ angels present the dimmed way - a portrait of innerself
Clad with a tremulous fainted pencil, scribbled outlines named faces
Outside the circle, beyond human terrain, in the faraway sleep’s behalf
Enchanted prosperity nullified into the sick patient’s coin
Standing above the buried crowd, inhaling abides amusing irony
Filled with sardonic sentences, is the sea still undoubtedly ours to bear?
Through apologetic paths within measured steps, committed to larceny
I, the pretentious commoner, ever waiting for the voices
Yet time slips by and there are not the walls that constrict me
But what I am, (not who) when surrounded by them
{This existence judged by deeds and fulfilled forms}
Everything in mind, surpasses everything that shall ever be
As life trodden grass, the breeze assuages another day
For you vagrant wanderer, picking leaves from old trees
Fearing Life with such acuteness, that you refuse to live It
And the memories refused to be lived reasunder on elegies
Posthumous whilst breathing, starless sky opens to starless stars
Cursing time and life becomes the treasure for the healthy-rich
With eyes turning within the opaque flavors of transient friends
Asking to what ending and which belonging beginning’s breach?
In the somberest hour of this garden of shadows
Sleepless moments shifted along a shoreless sea
Closed eyes saw beyond higher mortal achievement
The ethereal essence forged, for one, in Limbo’s serenity
Sheltered our eyelids with sleeking fog, hide and seek
Lacking of scenario, enlightenment now losing sight
They were nights of days at the morose distention of years
Strummed to inner decorous, as passing birds taking flight
Life will hurt only for a brief lifetime - ghosts whisper
Sliding in their abide within ashen color deprived halls
Onward we lurched, hesitant with the concern of which
Beyond our earthly grave, the world will even there reach
N. Ego
by joel nachio
Searas auríferas,
Searas auríferas,
ainda sussurrais meus Nomes,
Sustendo Seus fôlegos em corredores de mármore?
Meus Nomes fixados em letras capitalizadas, sou pavimento
Elegia de entropia serena, a introversão surreal que então aflore
Minha deiscência, análoga à abóbada celeste, entre seis paredes
O jardim resplendido,
ponto de repouso da aventesma
Insidiado em mim, por mim, nomes que iludem o portador
Auto-onerado, vexado pelas lâminas que perfuram a enrugada pele,
Provinda do rascunho pertencente do muy Humilde Tecelão Oniríco,
Serás húmus, até tu que te esgueiras no espelho penteando as pestanas.
Exclusivamente só, agradece tua solidão, foi perfeitamente esculpida
Como todas as lajes que alguma vez pisaste, um dia, serás pisado por elas.
Não auspicies seu peso, aguardando em tua incógnita posição estelar
(por dentro)
Hino do passado,
como desconheces o presente,
És seixo lançado, de palavras, as vagas resultantes
Num lago com infinitos nomes, e nem um rosto discernível
Infusivel Ser, alheio a água tónica de caricas multicoloridas
Ora emergindo ali, ora acolá, porém olvidando o ledo respirar
Quando a tinta aérea esboça fragmentos estilhaçados de nada
De pseudonímia quebrada e anseios de oxalá, sorri pelas
Luas tolhidas pelo seu próprio luar, o brilho só cega se…
As palmas dessincronizadas forem escutadas além
Infundidas em sincronias disformes algures…
Algures contingente,
navegando através de densa poeira interstelar,
Avermelhado tom cutâneo, mais encruzilhadas (e dióxido de carbono)
Imiscível o palato flausino, felizmente errante em hecatombes fortuitas
Ligeiro escorria, flavífluo de olhos semi-cerrados, não havia cantiga.
Amontoado sim, não de positivo ou negativo, mas de mais, do Tudo
Colisões aglutinadas, ângulos cujo périplo variava nas estações
Demasiados, toques no ombro, imensos mais reservados àquele lugar
De espaços entre versos, vil ritmo em esboçado contratempo,
Perdido dele, ele perde-se em mim, o esforço o desnaturaliza
Nem o sono se aproxima, epicentro da colisão da tempestade
Todas as riquezas do mundo, e nem um beijo para partilhar
Cativo nas escrituras das ondulações das pedras na Lagoa.
Searas douradas, ainda escutais meus clamores?
Em voz feminil muda, tenho um poema, para partilhar Convosco
Ordinário és, a proximidade do Vulgar, precipita-te para a vulgaridade
Escorregas na rampa da calçada vital, onde em cócoras envolvido
Nem a inspiração do caminho se manifesta como especial
{Olhando para o horizonte, que indagas tu?
A brisa que daquele lado suspira, obstrui-te a passagem?}
N Ego. {Rosa M Grey}
por joel nachio
ainda sussurrais meus Nomes,
Sustendo Seus fôlegos em corredores de mármore?
Meus Nomes fixados em letras capitalizadas, sou pavimento
Elegia de entropia serena, a introversão surreal que então aflore
Minha deiscência, análoga à abóbada celeste, entre seis paredes
O jardim resplendido,
ponto de repouso da aventesma
Insidiado em mim, por mim, nomes que iludem o portador
Auto-onerado, vexado pelas lâminas que perfuram a enrugada pele,
Provinda do rascunho pertencente do muy Humilde Tecelão Oniríco,
Serás húmus, até tu que te esgueiras no espelho penteando as pestanas.
Exclusivamente só, agradece tua solidão, foi perfeitamente esculpida
Como todas as lajes que alguma vez pisaste, um dia, serás pisado por elas.
Não auspicies seu peso, aguardando em tua incógnita posição estelar
(por dentro)
Hino do passado,
como desconheces o presente,
És seixo lançado, de palavras, as vagas resultantes
Num lago com infinitos nomes, e nem um rosto discernível
Infusivel Ser, alheio a água tónica de caricas multicoloridas
Ora emergindo ali, ora acolá, porém olvidando o ledo respirar
Quando a tinta aérea esboça fragmentos estilhaçados de nada
De pseudonímia quebrada e anseios de oxalá, sorri pelas
Luas tolhidas pelo seu próprio luar, o brilho só cega se…
As palmas dessincronizadas forem escutadas além
Infundidas em sincronias disformes algures…
Algures contingente,
navegando através de densa poeira interstelar,
Avermelhado tom cutâneo, mais encruzilhadas (e dióxido de carbono)
Imiscível o palato flausino, felizmente errante em hecatombes fortuitas
Ligeiro escorria, flavífluo de olhos semi-cerrados, não havia cantiga.
Amontoado sim, não de positivo ou negativo, mas de mais, do Tudo
Colisões aglutinadas, ângulos cujo périplo variava nas estações
Demasiados, toques no ombro, imensos mais reservados àquele lugar
De espaços entre versos, vil ritmo em esboçado contratempo,
Perdido dele, ele perde-se em mim, o esforço o desnaturaliza
Nem o sono se aproxima, epicentro da colisão da tempestade
Todas as riquezas do mundo, e nem um beijo para partilhar
Cativo nas escrituras das ondulações das pedras na Lagoa.
Searas douradas, ainda escutais meus clamores?
Em voz feminil muda, tenho um poema, para partilhar Convosco
Ordinário és, a proximidade do Vulgar, precipita-te para a vulgaridade
Escorregas na rampa da calçada vital, onde em cócoras envolvido
Nem a inspiração do caminho se manifesta como especial
{Olhando para o horizonte, que indagas tu?
A brisa que daquele lado suspira, obstrui-te a passagem?}
N Ego. {Rosa M Grey}
por joel nachio
Baixando o Olhar
Repousa no leito do caminhante exausto
Infausto, remetido ao incestuoso círculo
Rarefeito de mãos para dar, quiçá partilhar
O leito que flúi na viagem que longe afunila
Para lá de vagas milhas, incerteza do percurso
Desconheces quem somos, olvidas o que fomos
Medeias a margem da ilusão sofregamente dourada
Em frenética convulsão de idílica melodia. quão anseias
O devaneio alífero, livre de consumidas palavras vazias.
Nostálgicas vigias, advertindo a Luz do Sol permanecendo
Na comodidade do baloiço quebrando, e vão bisbilhotando.
Não vos admoesto, baixo o olhar afastando as galáxias de vós
Reinventando as partículas projectadas aquando nosso parto
Retê-las-ia em memória, houvesse osculado uma outra estória
Alheia a sussurros cujo toque lancetal adormece mais do que reveste
Imberbes de língua, avaros na mão suspensa que o árduo Nada enleia
Eram apenas laivos de suspiros, humedecidos sob quatro paredes
Revertidas em circundantes redes, opacos de sincera poesia
Antibióticos embutidos invés de hasteadas, historias retratadas
Somente, somente muito mais que o menos que sustenta seu Ser.
N. Ego
por joel nachio
Infausto, remetido ao incestuoso círculo
Rarefeito de mãos para dar, quiçá partilhar
O leito que flúi na viagem que longe afunila
Para lá de vagas milhas, incerteza do percurso
Desconheces quem somos, olvidas o que fomos
Medeias a margem da ilusão sofregamente dourada
Em frenética convulsão de idílica melodia. quão anseias
O devaneio alífero, livre de consumidas palavras vazias.
Nostálgicas vigias, advertindo a Luz do Sol permanecendo
Na comodidade do baloiço quebrando, e vão bisbilhotando.
Não vos admoesto, baixo o olhar afastando as galáxias de vós
Reinventando as partículas projectadas aquando nosso parto
Retê-las-ia em memória, houvesse osculado uma outra estória
Alheia a sussurros cujo toque lancetal adormece mais do que reveste
Imberbes de língua, avaros na mão suspensa que o árduo Nada enleia
Eram apenas laivos de suspiros, humedecidos sob quatro paredes
Revertidas em circundantes redes, opacos de sincera poesia
Antibióticos embutidos invés de hasteadas, historias retratadas
Somente, somente muito mais que o menos que sustenta seu Ser.
N. Ego
por joel nachio
Possivelmente…
Prezo este momento de silêncio
Que provavelmente, algures, deve subsistir
Sobre a folha de papel (pisada).x
Não a da ondita fugaz, passageiro sou
Cativo (em enclausurado estreito) em Tempo não criado,
não sonhado, em tropel tetânico de furor megalomaníaco
Esquisito, salvé! as ladainhas do inocente pré-sentenciado
Intoxiquem-no com simetrias inarmónicas de tons de asco torpor
Rasgada a pele pela pele, ou pela imperfeição homo-sofisticada
Ah, além, ninguém vagueia algures no lapso anónimo
Medicado, ressaltando com pedritas ressaltando no lago…
E eu sentado, arando a brisa marítima rarefeita, colhido
Não neste nevoeiro, mas entre o mar e a terra, sempre entre a terra e o ar
Onde a floresta é observável pelas suas raízes, e o desconhecido conhece seu nome.
T= ∞ ^ T=- ∞
N. Ego
por joel nachio
Que provavelmente, algures, deve subsistir
Sobre a folha de papel (pisada).x
Não a da ondita fugaz, passageiro sou
Cativo (em enclausurado estreito) em Tempo não criado,
não sonhado, em tropel tetânico de furor megalomaníaco
Esquisito, salvé! as ladainhas do inocente pré-sentenciado
Intoxiquem-no com simetrias inarmónicas de tons de asco torpor
Rasgada a pele pela pele, ou pela imperfeição homo-sofisticada
Ah, além, ninguém vagueia algures no lapso anónimo
Medicado, ressaltando com pedritas ressaltando no lago…
E eu sentado, arando a brisa marítima rarefeita, colhido
Não neste nevoeiro, mas entre o mar e a terra, sempre entre a terra e o ar
Onde a floresta é observável pelas suas raízes, e o desconhecido conhece seu nome.
T= ∞ ^ T=- ∞
N. Ego
por joel nachio
Tu - Vós e Eu e nhin IV
…Estes olhos,
Nesta Vista rumei pelo Eclipse
Brilhando no distante ao poente
É tempo de Sonhar e assim retornar
Os Outros conhecem as preces antigas
Pronomes de memórias revezaram sua existência
Transcendo à eterna imanência do Universo alífero
(nhin) qualquer sonho é um bom sonho desde que não haja sombra por perto
(avantesma) a sombra faz tanto parte do Sonho, como o Sol do pesadelo
N. Ego
por joel nachio
Nesta Vista rumei pelo Eclipse
Brilhando no distante ao poente
É tempo de Sonhar e assim retornar
Os Outros conhecem as preces antigas
Pronomes de memórias revezaram sua existência
Transcendo à eterna imanência do Universo alífero
(nhin) qualquer sonho é um bom sonho desde que não haja sombra por perto
(avantesma) a sombra faz tanto parte do Sonho, como o Sol do pesadelo
N. Ego
por joel nachio
Tu - Vós e Eu III
Suas mãos ergueram-se, Imponências dos Mundos Azuis,
Senhora de Azul Lazúli, resguardo da ímpia tormenta
Único momento real, proporcionado de átomos subtis
Maiores que milhares de Universos, vossa vestimenta
Ornada a vestígios recônditos de Am*res Perfeitos
O Firmamento reflectem, sois parte indivisível de sua pele
A empregada do horizonte os embala em berços liquefeitos
Esparsa pela centelha divina, aguardando que o Céu se desnivele
Infanta do Vendaval, como sorris no jardim Sem Nome
Enamorando suspiros por Sóis caídos, irrevogavelmente idos
Jardins ermos coroados por sebes soporíferas de renome
Obliquadas pela queda engrinaldada de retratos embutidos
Fomentados como enigma insidioso de pétala recaída
Oriunda de era aurífera, vigente apenas em contos
Esmerilada para a Vida e atraiçoada pela sua perfídia
Sem hora para adormecer, ornando breves reencontros
Hoje, a diferença entre o Tempo que haverá eu precedo
No espaço em que haveria, de infindo idílio nos encobrimos
A árvore matrona donde caímos longe de restante arvoredo
Ilusão é consciência de Ser, mais do que o Tudo que revestimos
Tesouros transportados, depositados em algibeira furada
Morosamente escoando através do amargo verter temporal
Olvido, infantilidade o escape pela Inocência tão afugentada
Pelo cinzento penoso, o árduo percurso de margem acidental
Inércia nas veias, quando o corpo abandonar a alma
Eles são apenas normais, andam de cantil ao pescoço
Bebendo de sua própria sede, água sequiosa de calma
Porém até o mais brando ruído é razão para alvoroço
Para o caos dita assim a lei dos objectos celestiais
As frenéticas vozes de Babel acompanham a viagem
Só os Azuis são enformados, quão límpidos e irreais
Mas até o manto matinal lhes propicia a vã miragem
A passagem Azul harmoniza o incoerente composto
Sou brisa, ansiando a soberania oceânica, onda passageira,
Não vendo as árvores, mas o Universo em brio exposto
Daqui para o imutável e eterno, vou através de opaca poeira
Estações antigas, obliterem meu nome, nunca o pretendi ter
Quando o Sol subir, os Azuis reflectirão minha luz, o Sonho!
Sussurrando-o pela colina, pelo monte, pela montanha e reviver
Na sombra, e no seu brilho colher Vida e então o Não Ser, risonho
N. Ego
por joel nachio
Senhora de Azul Lazúli, resguardo da ímpia tormenta
Único momento real, proporcionado de átomos subtis
Maiores que milhares de Universos, vossa vestimenta
Ornada a vestígios recônditos de Am*res Perfeitos
O Firmamento reflectem, sois parte indivisível de sua pele
A empregada do horizonte os embala em berços liquefeitos
Esparsa pela centelha divina, aguardando que o Céu se desnivele
Infanta do Vendaval, como sorris no jardim Sem Nome
Enamorando suspiros por Sóis caídos, irrevogavelmente idos
Jardins ermos coroados por sebes soporíferas de renome
Obliquadas pela queda engrinaldada de retratos embutidos
Fomentados como enigma insidioso de pétala recaída
Oriunda de era aurífera, vigente apenas em contos
Esmerilada para a Vida e atraiçoada pela sua perfídia
Sem hora para adormecer, ornando breves reencontros
Hoje, a diferença entre o Tempo que haverá eu precedo
No espaço em que haveria, de infindo idílio nos encobrimos
A árvore matrona donde caímos longe de restante arvoredo
Ilusão é consciência de Ser, mais do que o Tudo que revestimos
Tesouros transportados, depositados em algibeira furada
Morosamente escoando através do amargo verter temporal
Olvido, infantilidade o escape pela Inocência tão afugentada
Pelo cinzento penoso, o árduo percurso de margem acidental
Inércia nas veias, quando o corpo abandonar a alma
Eles são apenas normais, andam de cantil ao pescoço
Bebendo de sua própria sede, água sequiosa de calma
Porém até o mais brando ruído é razão para alvoroço
Para o caos dita assim a lei dos objectos celestiais
As frenéticas vozes de Babel acompanham a viagem
Só os Azuis são enformados, quão límpidos e irreais
Mas até o manto matinal lhes propicia a vã miragem
A passagem Azul harmoniza o incoerente composto
Sou brisa, ansiando a soberania oceânica, onda passageira,
Não vendo as árvores, mas o Universo em brio exposto
Daqui para o imutável e eterno, vou através de opaca poeira
Estações antigas, obliterem meu nome, nunca o pretendi ter
Quando o Sol subir, os Azuis reflectirão minha luz, o Sonho!
Sussurrando-o pela colina, pelo monte, pela montanha e reviver
Na sombra, e no seu brilho colher Vida e então o Não Ser, risonho
N. Ego
por joel nachio
Tu - e Eu II
Quero poder olhar para trás,
E poder pensar em vós, desnudada.
Algures no espaço sobre as nuvens
Furtai-me o sono e arremessai-o às estrelas
Pois hoje escrevo na pauta da Obra Superior!
Olhos semicerrados, persianas abertas para a plenitude
Como a chuva matinal incipiente
Aguardando a tenacidade de eons
Sustida numa clareira remota abscondida
Ontem tempo passou com divindade homóloga
Vagueando por todo o sempre, mirrando
Aguardando por eternidade indomesticável
Fora da Rosa que concedi nascimento
Escolha sem rótulo, não herdarás a Terra
Serás uno com os fotões que clareiam
És tu a minha flor, esposa da Luz?
Enquanto lados diferentes, calcinam as árvores
Fora do nascimento, que concedeu uma única estrada
Ontem, um molde quebrado, concebido para um sono estilhaçado
Adornando-os, cedo-os para trás, pois menos Tempo passará ainda
Quero poder olhar para o lado,
E ver-vos somente a vós, desnudada
Algures no espaço entre as nuvens
N. Ego
por joel nachio
E poder pensar em vós, desnudada.
Algures no espaço sobre as nuvens
Furtai-me o sono e arremessai-o às estrelas
Pois hoje escrevo na pauta da Obra Superior!
Olhos semicerrados, persianas abertas para a plenitude
Como a chuva matinal incipiente
Aguardando a tenacidade de eons
Sustida numa clareira remota abscondida
Ontem tempo passou com divindade homóloga
Vagueando por todo o sempre, mirrando
Aguardando por eternidade indomesticável
Fora da Rosa que concedi nascimento
Escolha sem rótulo, não herdarás a Terra
Serás uno com os fotões que clareiam
És tu a minha flor, esposa da Luz?
Enquanto lados diferentes, calcinam as árvores
Fora do nascimento, que concedeu uma única estrada
Ontem, um molde quebrado, concebido para um sono estilhaçado
Adornando-os, cedo-os para trás, pois menos Tempo passará ainda
Quero poder olhar para o lado,
E ver-vos somente a vós, desnudada
Algures no espaço entre as nuvens
N. Ego
por joel nachio
Tu
Tu, o contrário do oposto
Celebração do êxtase fecundado
No sigiloso ventre da divina Cibele
O Dia, claro, que sobriamente ladeado
Arqueava-se pelo álamos pendentes,
Saboreando então o sal doseado do mar,
E ele vasto, reconhecia-te por fracções
Fragmentadas de teu brando suspirar
Pluviosidade sobre a arcada isolada,
Em queda obliqua aprazia-se no ombro
Da fundação gargântua erigida ao azul
Cinza penoso, outro pesado escombro
Carregá-lo-ias, ignorando o porquê?
Inefável pela viagem, cinza penoso.
És da fronteira do Real? Tenho medo
Pois daí pouco obtive de melodioso
[Cinza Penoso]
Rosa M. Gray
por joel nachio
Celebração do êxtase fecundado
No sigiloso ventre da divina Cibele
O Dia, claro, que sobriamente ladeado
Arqueava-se pelo álamos pendentes,
Saboreando então o sal doseado do mar,
E ele vasto, reconhecia-te por fracções
Fragmentadas de teu brando suspirar
Pluviosidade sobre a arcada isolada,
Em queda obliqua aprazia-se no ombro
Da fundação gargântua erigida ao azul
Cinza penoso, outro pesado escombro
Carregá-lo-ias, ignorando o porquê?
Inefável pela viagem, cinza penoso.
És da fronteira do Real? Tenho medo
Pois daí pouco obtive de melodioso
[Cinza Penoso]
Rosa M. Gray
por joel nachio
A doce tragédia de Ema
A doce tragédia de Ema
Fonte do estro poético
Fendei-vos através destes sujos dedos
Omissa e escondida não mais,
Pesada e (de)morosa nunca (de)mais,
Absolvição (extrema unção?)
Agrilhoadas unhas estilhaçando o Sentir
Esquecíveis em seu pleno auge, é o Passado
Desmoronando pelo mo(me)nt(o)e al(i)ado ao sentimento
Do olvidado fulgor Solar(e) em pleno e (de)profund(is)o marasmo
Outrora fora (ir?)real em medianas escarpadas
Através de punhos (en)cerrados,
(in)satisfeitos dor(vo)mitando em seus leitos
Disto provêm a(s) cem vontade(s), sonolentas
A morte de (po)Ema, a transição do círculo
É sim, ridículo, mas a hora irá sempre se adiantar.
Rosa M. Gray
por joel nachio
Fonte do estro poético
Fendei-vos através destes sujos dedos
Omissa e escondida não mais,
Pesada e (de)morosa nunca (de)mais,
Absolvição (extrema unção?)
Agrilhoadas unhas estilhaçando o Sentir
Esquecíveis em seu pleno auge, é o Passado
Desmoronando pelo mo(me)nt(o)e al(i)ado ao sentimento
Do olvidado fulgor Solar(e) em pleno e (de)profund(is)o marasmo
Outrora fora (ir?)real em medianas escarpadas
Através de punhos (en)cerrados,
(in)satisfeitos dor(vo)mitando em seus leitos
Disto provêm a(s) cem vontade(s), sonolentas
A morte de (po)Ema, a transição do círculo
É sim, ridículo, mas a hora irá sempre se adiantar.
Rosa M. Gray
por joel nachio
Banhando…
Banhando o rio no estagnado corpo
E absorto, anuí à voluptuosidade da maré
Sei que em breve, respirarei da água do mar,
Alcançada pela queda no abismo da arcada Sé
Sorverei a alma sob a feição da díspar voz
Indagando a presença do, Não, saber ser,
Bonificada com o além do jamais ter sido,
Exíguo ou parcimonioso no enleio da foz,
Inundações afluem por pouco poder conter.
O passado cantante alargava a vista febril
E sob o céu de pirilampos, o Eu era mais,
Contendo estrelas e todo o redor do horizonte,
Em silêncio áureo tecido em harmonia varonil
E ele, apesar de não existir, era então meu cais.
Meia-noite outonal lancetando o breve lampejo,
Esse lampejo, foi o único momento em que fui,
Cómodo sono não surgirás mais cedo que o último,
Revelando o traço incontido de lúgubre sobejo
Soluçando teu abandono, como a alva noite evolui
A neve sofre de sobre sensibilidade confusa
Vendo o árduo e longo caminho esperançando
Para no ansiado contacto com o solo se dissipar
Sentimento verosímil afigurando-se da luz difusa
Isso sim oh insensíveis, paixão por cada poro arfando!
Maldigam-me pois padeço do mal dos sonhadores
Não ser, todavia evocar-me com primeiras pessoas
Aludindo imprecisões como a incipiente chuva matinal
Arauto sem remetente, abalroando ladrilhos em arredores
Sobre as cabeças arcadas enfeitando como espinhosas coroas
Nelas haviam cores repletas de alada imaginação
Sacro segredo da terna inocência do sempre ausente
Enlevada na terna criança e nos seus audazes caprichos
Escutai-a, a pureza exubera em seu lépido coração
Em doce improviso, afastada de perversos cochichos
O mundo é uma cela demasiado (tão!) estreita
Com bramidos sufocantes dos alongados na espera
Eu costumava brincar aqui quando era mais pequenina
Envolta em cobertores constelados de candidez liquefeita
O fim do tempo, peito de cantigas de omissa quimera
Elidida pela passagem temporal de aconchego tácito
(Des)Ordinária por comparação ao expansivo vulgo vulgar
Carnaval de máscaras e dedos dirigidos ao esquivo esquizóide
Tochas hasteadas do nome enegrecido pelo acto clássico
Aquietada, pela canção lesta da onda, na terna rocha do mar
A maldição de sentir a essência da palavra
A longitude do dia arrasta a saudade do rio
Latejos de tempos em que era muito menos
Mas tinha muito mais, que um oco, búzio vazio
Rosa M. Gray
por joel nachio
E absorto, anuí à voluptuosidade da maré
Sei que em breve, respirarei da água do mar,
Alcançada pela queda no abismo da arcada Sé
Sorverei a alma sob a feição da díspar voz
Indagando a presença do, Não, saber ser,
Bonificada com o além do jamais ter sido,
Exíguo ou parcimonioso no enleio da foz,
Inundações afluem por pouco poder conter.
O passado cantante alargava a vista febril
E sob o céu de pirilampos, o Eu era mais,
Contendo estrelas e todo o redor do horizonte,
Em silêncio áureo tecido em harmonia varonil
E ele, apesar de não existir, era então meu cais.
Meia-noite outonal lancetando o breve lampejo,
Esse lampejo, foi o único momento em que fui,
Cómodo sono não surgirás mais cedo que o último,
Revelando o traço incontido de lúgubre sobejo
Soluçando teu abandono, como a alva noite evolui
A neve sofre de sobre sensibilidade confusa
Vendo o árduo e longo caminho esperançando
Para no ansiado contacto com o solo se dissipar
Sentimento verosímil afigurando-se da luz difusa
Isso sim oh insensíveis, paixão por cada poro arfando!
Maldigam-me pois padeço do mal dos sonhadores
Não ser, todavia evocar-me com primeiras pessoas
Aludindo imprecisões como a incipiente chuva matinal
Arauto sem remetente, abalroando ladrilhos em arredores
Sobre as cabeças arcadas enfeitando como espinhosas coroas
Nelas haviam cores repletas de alada imaginação
Sacro segredo da terna inocência do sempre ausente
Enlevada na terna criança e nos seus audazes caprichos
Escutai-a, a pureza exubera em seu lépido coração
Em doce improviso, afastada de perversos cochichos
O mundo é uma cela demasiado (tão!) estreita
Com bramidos sufocantes dos alongados na espera
Eu costumava brincar aqui quando era mais pequenina
Envolta em cobertores constelados de candidez liquefeita
O fim do tempo, peito de cantigas de omissa quimera
Elidida pela passagem temporal de aconchego tácito
(Des)Ordinária por comparação ao expansivo vulgo vulgar
Carnaval de máscaras e dedos dirigidos ao esquivo esquizóide
Tochas hasteadas do nome enegrecido pelo acto clássico
Aquietada, pela canção lesta da onda, na terna rocha do mar
A maldição de sentir a essência da palavra
A longitude do dia arrasta a saudade do rio
Latejos de tempos em que era muito menos
Mas tinha muito mais, que um oco, búzio vazio
Rosa M. Gray
por joel nachio
Mariposa torna-se Luz
Abjectas as palavras imortalizadas nestas páginas
Penosa sina d’as recuperar da imensa Biblioteca Astral
Não é o caso, hoje provêm todas de rubras entranhas
Obsoletas permanecem, contrárias de diferente, sou igual
Sou elas, não predestinadas para grandes ou ilustres façanhas
Pelo cliché propalado pelos vis seres que austeramente abjuro
Sem ecos na eternidade, relegadas à imanência de azul, lágrimas
Dimanam p’las maçãs do rosto, outro enredo similar depuro.
Emaciada na raiz, quebrada como a flecha defeituosa
Réstias dos clamores exacerbados, abruptamente contidos
Oh mariposa tanto te meneaste que esmaeces tortuosa.
No entanto a Luz agora é somente, tua, queda anunciada
Mas só tua, extinguiste-te a alcançar teus tempos sofridos
Admiro-te por a transpores, a Vida ladinamente esmerada
N. Ego
por joel nachio
Penosa sina d’as recuperar da imensa Biblioteca Astral
Não é o caso, hoje provêm todas de rubras entranhas
Obsoletas permanecem, contrárias de diferente, sou igual
Sou elas, não predestinadas para grandes ou ilustres façanhas
Pelo cliché propalado pelos vis seres que austeramente abjuro
Sem ecos na eternidade, relegadas à imanência de azul, lágrimas
Dimanam p’las maçãs do rosto, outro enredo similar depuro.
Emaciada na raiz, quebrada como a flecha defeituosa
Réstias dos clamores exacerbados, abruptamente contidos
Oh mariposa tanto te meneaste que esmaeces tortuosa.
No entanto a Luz agora é somente, tua, queda anunciada
Mas só tua, extinguiste-te a alcançar teus tempos sofridos
Admiro-te por a transpores, a Vida ladinamente esmerada
N. Ego
por joel nachio
Luz Atraente Luz Atraente [Sem Tempo para Promessas]
Sabias que a paz do túmulo nos pertence?
Borboleta sem azo como voluteias sem motivo
Flores não anseiam teu ósculo, a brisa as vence
Tuas asas são diminuídas p’las cores do suspiro estivo
Idolatro os ensejos onde a luz do tecto predomina
E moribunda, exasperadamente tacteias seu aberto fulgor
Não há tempo para promessas, defronte apenas verás neblina
Cerrada sem conspicuidade, doença terminal em indelével algor
Enaltece pois seu esplendor em teu contacto nominal
O alvor melancólico da impossibilidade da Terra de Disney
Elogia a apoteose dos que desconhecem o sentir banal
Esvaziada na cave da antecipada e imaginada expectativa
Esquece-te pois, era somente a tua esperançada fantasia
Espezinhada pois, por teres tomado a modesta iniciativa
N. Ego
por joel nachio
Borboleta sem azo como voluteias sem motivo
Flores não anseiam teu ósculo, a brisa as vence
Tuas asas são diminuídas p’las cores do suspiro estivo
Idolatro os ensejos onde a luz do tecto predomina
E moribunda, exasperadamente tacteias seu aberto fulgor
Não há tempo para promessas, defronte apenas verás neblina
Cerrada sem conspicuidade, doença terminal em indelével algor
Enaltece pois seu esplendor em teu contacto nominal
O alvor melancólico da impossibilidade da Terra de Disney
Elogia a apoteose dos que desconhecem o sentir banal
Esvaziada na cave da antecipada e imaginada expectativa
Esquece-te pois, era somente a tua esperançada fantasia
Espezinhada pois, por teres tomado a modesta iniciativa
N. Ego
por joel nachio
Borboleta torna-se na Mariposa I - Flores não osculadas
Ela prosterna-se em subtil beleza…
Rodeada à volta por giestas semi-selvagens
Borboletas esquálidas, centrando a princesa
Enquanto aparelhadas bailam com as aragens
Eu, sou a triste mariposa que não voa
Como as outras, evitando as belas flores
Não ousando voar, pisando o soalho à toa
Mal se movendo, devido a imperscrutáveis dores
Ao poente a distância vorazmente ampliada
Aprofundada pelo sensismo sobre extenuado
Qual pérola ofertada, em plangente jejum sitiada
Devo partir em breve, p’ra Terra do Orvalho
No Prado Eterno de luz não arável por mais flores
Amainando o cargo de asas coloridas em retalho
Rosa M. Gray
por joel nachio
Rodeada à volta por giestas semi-selvagens
Borboletas esquálidas, centrando a princesa
Enquanto aparelhadas bailam com as aragens
Eu, sou a triste mariposa que não voa
Como as outras, evitando as belas flores
Não ousando voar, pisando o soalho à toa
Mal se movendo, devido a imperscrutáveis dores
Ao poente a distância vorazmente ampliada
Aprofundada pelo sensismo sobre extenuado
Qual pérola ofertada, em plangente jejum sitiada
Devo partir em breve, p’ra Terra do Orvalho
No Prado Eterno de luz não arável por mais flores
Amainando o cargo de asas coloridas em retalho
Rosa M. Gray
por joel nachio
Lady of the Blue Lake – Tonight awaken in apathy
Reminiscences I have not of what I was
But somewhere, for sure, I know æ were
Captive portion of the sole universal miasma
Expanded space of timeless space, tasteful liqueur
The needles’ skid-marks of Her cerulean dress are mine
Bundled and decanted graciously unto a sombre eventide
Mares of lunar lunas are enravished by surmised nebulas
Lonely pilgrimages for a dying escapade, opening wide
“Parading with cheerful ghosts, books sliding by the night’s sky
My window open, lighthouse kissed, tonight, a faerie will come
Beautiful spectacles, scenery imbued, somniferous eyelids delay still
Touching my hand delicately, flying away to a forgotten lullaby hum”
Non-luscious cravings, only one purposed desire
Anticipating a coin as an offering for the ferryman
The conclusive embrace of the bleak Asphodel Fields
Imbibe the flowing river with my empty watering can
Twilight insnared, inflame the orbits that have seen
Things occur, actions placed, excepting at their environs
Indecorum of eminent apathy, inner insanity incurring
Bleary dreams rocking, creation by the Iris captive crayons
“Mommy is gone, and as a little lost girl I still miss her dearly
Under gravel steps she sleeps, pounding still underneath my bed
Pencil’s coal enshrouding a skin notebook, which rainbow’s my own?
They are all simple distant remote lazuline dots, which one to wed?”
Moon-sketching, still she wondered: “how fast years go by”
…meanwhile years went by, fairly smoothed at the sun‘s glare
Unique nuncio, assuager of scorched plains and incandescent hills.
Absorbed in thought, adrift through light without a single prayer
The world’s whirling murmur, inscient to my absence
Begone! Good-winds shall address me a safe harbour
Cataleptic notions agitating the feverish embarkment
Aside signs of amber murals or the cotton fields’ parlour
“Pursuing comfort in Enochian voices, espying magical sighs
Frailty of the tiny speck’s lips, adorning tulips, pureness flourishes
Even between four walls, this fluttering world is immensely larger
As small children’s mental playgrounds, the unobstructed eyelashes”
Curtains ripped, splattered with encrusted pensive crimson ink
Incense fading, lady Nox’s entrancing chanson alas subsiding
Denuded dandelions undulating to the laments of the zephyr
13 steps of crimson drops within a quiescent moment abiding
Leave me be, ungodly parasites of instilled verbal speeches
Words sustain silence, as primal colours devoid of light
Imbruing itself on a refracting pendulum of sharp edge
Solace is lasting sleep conferred from everlasting midnight
”And sleep delays still, whilst faerie powder unfurls and
Evades the wall of four rooms, a cell for the incarcerated
Skinned am I, the Wings’ zest abandoned my soaring palms
Morning radiance inflowing, the coal at last reposes saturated”
Today, sleeping with apathy…
Rosa M. Gray
by joel nachio
But somewhere, for sure, I know æ were
Captive portion of the sole universal miasma
Expanded space of timeless space, tasteful liqueur
The needles’ skid-marks of Her cerulean dress are mine
Bundled and decanted graciously unto a sombre eventide
Mares of lunar lunas are enravished by surmised nebulas
Lonely pilgrimages for a dying escapade, opening wide
“Parading with cheerful ghosts, books sliding by the night’s sky
My window open, lighthouse kissed, tonight, a faerie will come
Beautiful spectacles, scenery imbued, somniferous eyelids delay still
Touching my hand delicately, flying away to a forgotten lullaby hum”
Non-luscious cravings, only one purposed desire
Anticipating a coin as an offering for the ferryman
The conclusive embrace of the bleak Asphodel Fields
Imbibe the flowing river with my empty watering can
Twilight insnared, inflame the orbits that have seen
Things occur, actions placed, excepting at their environs
Indecorum of eminent apathy, inner insanity incurring
Bleary dreams rocking, creation by the Iris captive crayons
“Mommy is gone, and as a little lost girl I still miss her dearly
Under gravel steps she sleeps, pounding still underneath my bed
Pencil’s coal enshrouding a skin notebook, which rainbow’s my own?
They are all simple distant remote lazuline dots, which one to wed?”
Moon-sketching, still she wondered: “how fast years go by”
…meanwhile years went by, fairly smoothed at the sun‘s glare
Unique nuncio, assuager of scorched plains and incandescent hills.
Absorbed in thought, adrift through light without a single prayer
The world’s whirling murmur, inscient to my absence
Begone! Good-winds shall address me a safe harbour
Cataleptic notions agitating the feverish embarkment
Aside signs of amber murals or the cotton fields’ parlour
“Pursuing comfort in Enochian voices, espying magical sighs
Frailty of the tiny speck’s lips, adorning tulips, pureness flourishes
Even between four walls, this fluttering world is immensely larger
As small children’s mental playgrounds, the unobstructed eyelashes”
Curtains ripped, splattered with encrusted pensive crimson ink
Incense fading, lady Nox’s entrancing chanson alas subsiding
Denuded dandelions undulating to the laments of the zephyr
13 steps of crimson drops within a quiescent moment abiding
Leave me be, ungodly parasites of instilled verbal speeches
Words sustain silence, as primal colours devoid of light
Imbruing itself on a refracting pendulum of sharp edge
Solace is lasting sleep conferred from everlasting midnight
”And sleep delays still, whilst faerie powder unfurls and
Evades the wall of four rooms, a cell for the incarcerated
Skinned am I, the Wings’ zest abandoned my soaring palms
Morning radiance inflowing, the coal at last reposes saturated”
Today, sleeping with apathy…
Rosa M. Gray
by joel nachio
Dia and the light of one thousand ghosts, becoming…
There where once ghosts sunbathing on these shores
Their smoke billowed up, waiting for the second of serenity
Nightfall twilight, seagulls stuttered and recoiled from the vicinity
Over the chromatic fumes Lua creeps
Yet captive on her own single singularity
His widow at the shores still, quietly weeps.
Brooding desultory thoughts for a moment of clarity
Shuddering with cold, entrapped at the earth’s end
Forward and below, a bottomless precipice (she asked?)
The downhill of the creek, where the Wailers did portend
Frayed endured, recomposed as breathing still remained
Everlasting their expectation for a shade of distinct sea’s dew
Arising a vague getaway across the bridge to confabulation
Deep down below, where the foaming mirrors cerulean blue.
Outside where the waves unremittingly collapse
Plundered rocks where liquid rhythms’ bereft
Transitions masqueraded as ripples on the air
Incessantly moaning for wishes of skies of clear blue
To reflect the pupils of the bounded sea watchers
Charting ephemeral points in simple lazuline hue
They echoed at the mainstreams with common voice
“Our gigantic puddle is headed to eminent overflow,
The yellow feverish bulb indolently convoked our brothers
And to the circle’s immutable dawn they have been shown”
The Wailers veil lifted by the relinquishment of the oceanid maiden
Bones subsiding, swaying into the patched bricks of the spectral creek
Drawn by light, and into light over the path to the energy driven transition
Together looming higher than the screams the Wailers dared to speak
Leaving behind, the wanton’s whistles in sordid smear
“Scourge of thy sea”, sirens across the waves so near
“Bow now and beguile the oceans, for distillation
Into nothing, ram the frontier of water with starlight
Blemish those silken eyelashes with vapours inhaled
Never to watch again!” Flooded and sundered to invite
Pouring an upward drizzle of fainted yet superb threnodies
Only I discerned their contours, lining them with an angel’s quill
Standing at the declivity, as a widower bidding another gentle farewell
Lucid not, but over, on a contrived unexpected pose as to conceal
The consuming somniloquist necessity, indulgence via absence
Forsaken to the screams where once internal inhabitants untrod
Now in astral positions… on the posthumous space of endless time
Somewhere avow… the one blessed with a forgetful mind is god
Disregard the clichéd search party for the contrited sweetheart
Lost here? Never mind, it’s missing among posseted pearls torn apart
In an idyllic garden, yield from the deepest substratums of the sea
Sonnets, at the place where tears come for redemption
Vaporizing in wishes of transient fumes evened at the seams
Someday, somewhere, for sure they will be other’s dreams
Or voices, as the Wailers studded portrait was my own
Taken, like drawings, by water at the beach berm’s face
Doused thoroughly, replaced lightly with contoured chalk
(My own), memoirs vignetted at the ocean’s hospitable waist.
Sun warmth invited for a chalice’s sip at Enochia’s palace
A welcoming lay for those that touched the sky’ outskirts
Starry then, now even starrier with the empyreal coterie
Companionship of gone idols, the dælight ghost rebirths
Traversed beyond wraithlike smog or rust lit bones
At the place of grace where the divine allure intones:
“Haze above the water, water above the ornamented mind“
Inhale those fumes, their vapors are their last wishes
As my wishes on lungs of ether wings, glowing beside Rigel
Still believing with utter care on the ensuing angel*
(do you know? Would you know? Could you understand?)
…our place is by the firmament *…
(their wishes, her wishes, my wishes, our hand)
N. Ego
by joel nachio
Their smoke billowed up, waiting for the second of serenity
Nightfall twilight, seagulls stuttered and recoiled from the vicinity
Over the chromatic fumes Lua creeps
Yet captive on her own single singularity
His widow at the shores still, quietly weeps.
Brooding desultory thoughts for a moment of clarity
Shuddering with cold, entrapped at the earth’s end
Forward and below, a bottomless precipice (she asked?)
The downhill of the creek, where the Wailers did portend
Frayed endured, recomposed as breathing still remained
Everlasting their expectation for a shade of distinct sea’s dew
Arising a vague getaway across the bridge to confabulation
Deep down below, where the foaming mirrors cerulean blue.
Outside where the waves unremittingly collapse
Plundered rocks where liquid rhythms’ bereft
Transitions masqueraded as ripples on the air
Incessantly moaning for wishes of skies of clear blue
To reflect the pupils of the bounded sea watchers
Charting ephemeral points in simple lazuline hue
They echoed at the mainstreams with common voice
“Our gigantic puddle is headed to eminent overflow,
The yellow feverish bulb indolently convoked our brothers
And to the circle’s immutable dawn they have been shown”
The Wailers veil lifted by the relinquishment of the oceanid maiden
Bones subsiding, swaying into the patched bricks of the spectral creek
Drawn by light, and into light over the path to the energy driven transition
Together looming higher than the screams the Wailers dared to speak
Leaving behind, the wanton’s whistles in sordid smear
“Scourge of thy sea”, sirens across the waves so near
“Bow now and beguile the oceans, for distillation
Into nothing, ram the frontier of water with starlight
Blemish those silken eyelashes with vapours inhaled
Never to watch again!” Flooded and sundered to invite
Pouring an upward drizzle of fainted yet superb threnodies
Only I discerned their contours, lining them with an angel’s quill
Standing at the declivity, as a widower bidding another gentle farewell
Lucid not, but over, on a contrived unexpected pose as to conceal
The consuming somniloquist necessity, indulgence via absence
Forsaken to the screams where once internal inhabitants untrod
Now in astral positions… on the posthumous space of endless time
Somewhere avow… the one blessed with a forgetful mind is god
Disregard the clichéd search party for the contrited sweetheart
Lost here? Never mind, it’s missing among posseted pearls torn apart
In an idyllic garden, yield from the deepest substratums of the sea
Sonnets, at the place where tears come for redemption
Vaporizing in wishes of transient fumes evened at the seams
Someday, somewhere, for sure they will be other’s dreams
Or voices, as the Wailers studded portrait was my own
Taken, like drawings, by water at the beach berm’s face
Doused thoroughly, replaced lightly with contoured chalk
(My own), memoirs vignetted at the ocean’s hospitable waist.
Sun warmth invited for a chalice’s sip at Enochia’s palace
A welcoming lay for those that touched the sky’ outskirts
Starry then, now even starrier with the empyreal coterie
Companionship of gone idols, the dælight ghost rebirths
Traversed beyond wraithlike smog or rust lit bones
At the place of grace where the divine allure intones:
“Haze above the water, water above the ornamented mind“
Inhale those fumes, their vapors are their last wishes
As my wishes on lungs of ether wings, glowing beside Rigel
Still believing with utter care on the ensuing angel*
(do you know? Would you know? Could you understand?)
…our place is by the firmament *…
(their wishes, her wishes, my wishes, our hand)
N. Ego
by joel nachio
Dia: Loucura é Acreditar (em La Menor (COM SÉTIMAS, SÉTIMAS)) – Mensagem Na Garrafa
Morri algures entre o raso caminho
Derivada do passado que jamais será futuro
Monstro portador fedendo a absurda essência
Extraviada à mercê do senecto espinho
Cassandra soube cantar meu fado
Antes da auto-ovação como Rainha Autunal
Permanecendo como a quarta vista da janela
Variantes entrópicas do vago olhar manchado.
A Voz que cantarolava fora então minha
Numa garrafa depositada a única que possuo
Sem a realmente ter ou possuir, eis-a Mar!
Bruma além fundeada, cujo porto não adivinha
(A coisa, a única coisa que seria então minha)
Ramagem que por vezes, espera por si
Sua queda, nossa estira retirada a trilhar
Algesia póstuma, contrária à Vida (as)expirada
Amua, recresce e fenece e, no ermo a imbuí
Eufónico o euoé! alastra a aragem auriluzindo
Transbordando pelo panorama da recessa matiz
Relemos o imanente desespero em negrume
Arfando imprecisos e os mesmos erros repetindo
Letras que assombram a quietude do recife
Em suas batidas ásperas nos ternos rochedos
Pois hoje te envio, ansiando mais que humanidade
Sem a garrafa, sou apenas eu, à deriva, num esquife
Rosa M. Gray
por joel nachio
Derivada do passado que jamais será futuro
Monstro portador fedendo a absurda essência
Extraviada à mercê do senecto espinho
Cassandra soube cantar meu fado
Antes da auto-ovação como Rainha Autunal
Permanecendo como a quarta vista da janela
Variantes entrópicas do vago olhar manchado.
A Voz que cantarolava fora então minha
Numa garrafa depositada a única que possuo
Sem a realmente ter ou possuir, eis-a Mar!
Bruma além fundeada, cujo porto não adivinha
(A coisa, a única coisa que seria então minha)
Ramagem que por vezes, espera por si
Sua queda, nossa estira retirada a trilhar
Algesia póstuma, contrária à Vida (as)expirada
Amua, recresce e fenece e, no ermo a imbuí
Eufónico o euoé! alastra a aragem auriluzindo
Transbordando pelo panorama da recessa matiz
Relemos o imanente desespero em negrume
Arfando imprecisos e os mesmos erros repetindo
Letras que assombram a quietude do recife
Em suas batidas ásperas nos ternos rochedos
Pois hoje te envio, ansiando mais que humanidade
Sem a garrafa, sou apenas eu, à deriva, num esquife
Rosa M. Gray
por joel nachio
Dia: Ilacrimável
…a manhã regressou faminta,
devorando o vazio pela exalação precoce de sentimentos
as paredes alongavam-se em seu enleio, enfastiadas pela ænima transparente
relembrando:
dias em que desfloradas foram suas costas,
sem sensibilidade como as unhas se cravavam na pele enrubescida
soluçando silenciosamente por punhos afónicos - fendia então pelo flanco de seu leito.
de demência ela fenecerá, e como confidente serei tolhido pelo olho do torvelinho que é,
seu peito, mescla da supra-possessão recebida por mim, exteriormente tão frio
no interior estava morno, o interior estava morno….
sucumbindo perante a audácia ardilosa dos sem-face… da sem face com nome, meu apelido?
“apesar de o fim há muito ter iniciado
a supremacia do liame esvaece,
logo seremos avantesmas esvoaçando
o limite imensurável do sonho suspenso
carbonizadas as plumas que implicitamente propendiam voar
esse beijo desprezou o único momento potencialmente real…
E hoje compreendi o sonho que nunca tive
E entendi que na verdade nunca morri,
Simplesmente nunca terei sido
Antes de nascer, depois de morrer
Durante este tempo todo, não estive cá.”
citações Rosa M. Gray
N. Ego
por joel nachio
devorando o vazio pela exalação precoce de sentimentos
as paredes alongavam-se em seu enleio, enfastiadas pela ænima transparente
relembrando:
dias em que desfloradas foram suas costas,
sem sensibilidade como as unhas se cravavam na pele enrubescida
soluçando silenciosamente por punhos afónicos - fendia então pelo flanco de seu leito.
de demência ela fenecerá, e como confidente serei tolhido pelo olho do torvelinho que é,
seu peito, mescla da supra-possessão recebida por mim, exteriormente tão frio
no interior estava morno, o interior estava morno….
sucumbindo perante a audácia ardilosa dos sem-face… da sem face com nome, meu apelido?
“apesar de o fim há muito ter iniciado
a supremacia do liame esvaece,
logo seremos avantesmas esvoaçando
o limite imensurável do sonho suspenso
carbonizadas as plumas que implicitamente propendiam voar
esse beijo desprezou o único momento potencialmente real…
E hoje compreendi o sonho que nunca tive
E entendi que na verdade nunca morri,
Simplesmente nunca terei sido
Antes de nascer, depois de morrer
Durante este tempo todo, não estive cá.”
citações Rosa M. Gray
N. Ego
por joel nachio
Dia: Cinzento
Era para ser algo mais que um poema
Não um enredo de palavras míopes,
sem provável entrecho
Era para ter conteúdo, um plausível tema
Algo de transcendente no entanto,
olvidado algures no ensejo
Era uma fantasma, simples aventesma
baseado no inequívoco emaranhado
do nome que se auto-desconhecia
Incapacitada, envolvendo a rosa depositada
Subtilmente adulterada pela fonte solvente
Repositório de imarcescível fronte fria
Vive! cruzamento de uma estrada acinzada
Glossolalia imbuída em colar de pérolas
Interior e inferior à carecida laringe
Inexistente, minha doce mártir tantalizada
Arauto das lástimas por mim inauditas
E dos bailes de coretos ansiados
Subconsciente das folhas de meu Outono
Dimanadas dos olhos que jamais veriam
Algures haviam tocado algo bom, algures…
N. Ego
por joel nachio
Não um enredo de palavras míopes,
sem provável entrecho
Era para ter conteúdo, um plausível tema
Algo de transcendente no entanto,
olvidado algures no ensejo
Era uma fantasma, simples aventesma
baseado no inequívoco emaranhado
do nome que se auto-desconhecia
Incapacitada, envolvendo a rosa depositada
Subtilmente adulterada pela fonte solvente
Repositório de imarcescível fronte fria
Vive! cruzamento de uma estrada acinzada
Glossolalia imbuída em colar de pérolas
Interior e inferior à carecida laringe
Inexistente, minha doce mártir tantalizada
Arauto das lástimas por mim inauditas
E dos bailes de coretos ansiados
Subconsciente das folhas de meu Outono
Dimanadas dos olhos que jamais veriam
Algures haviam tocado algo bom, algures…
N. Ego
por joel nachio
Part III –Two Daughters and a Ghost
One sister fell from the Spring globular stars cluster
Two needed redemption in the shape of a hiding place
Away from betrayed deflowering and coronary hemorrhage
Castigated for the feeling waived by a mortal’s disgrace
At summer Merope hanged herself from the moon’s edge
Electra wailed in grief, behind the comets, never to be seen again
After 7 years of inquietude escaping from their great hunter
Alas collapsed crestfallenly before the appalling shame
Welcome to the Universe you’ll be until He returns to His everything
The missing daughter, my company to bear
“Swallow this, it shall last you a whole lifetime”
The blue lady soothed in whispers of gaudy fanfare
“Sleep within the dormant absence of the burning pyre”
“Souvenir birth conceded from a dead yesterday
An invoked ghost resting as a laden cairn inside”
Which sister resides is unknown, yet her traces turn Gray
Autumnal bedewed instaurated Her vagrant (un)existence
N. Ego
by joel nachio
Two needed redemption in the shape of a hiding place
Away from betrayed deflowering and coronary hemorrhage
Castigated for the feeling waived by a mortal’s disgrace
At summer Merope hanged herself from the moon’s edge
Electra wailed in grief, behind the comets, never to be seen again
After 7 years of inquietude escaping from their great hunter
Alas collapsed crestfallenly before the appalling shame
Welcome to the Universe you’ll be until He returns to His everything
The missing daughter, my company to bear
“Swallow this, it shall last you a whole lifetime”
The blue lady soothed in whispers of gaudy fanfare
“Sleep within the dormant absence of the burning pyre”
“Souvenir birth conceded from a dead yesterday
An invoked ghost resting as a laden cairn inside”
Which sister resides is unknown, yet her traces turn Gray
Autumnal bedewed instaurated Her vagrant (un)existence
N. Ego
by joel nachio
Part II – They were 7 Sisters
“Never met a god without a named star
Watching Time going by with nothing to say”
The earth creates roots on the assonant body
Cellophane extended down unto a fingertips sleigh
Watered downhill, sloping upon a moisture of soggy
Textures, alienated fulfillment concealed during daytimes
Ether redecorates those pupils as the smoggy puddle reclines
Perfect dreams are weaved, by the bitter-sweetness of goodbye
And multicolored confetti, sugar clouds, crystal soap bubbles
And time is but a fading dream, transparent of tiny transparencies
And selenite spoons bending, enmeshed lusters of intact porcelains
And the eerie reverie at first blossomed from fallen myrtle petals
Forever waiting for the Pleiades as time flees by
Freewheeling highly from their cold stalking predator
On the vagrant domicile of the pronounced libel’s narrator
The vanished sister revisits me as an eidolon from the sky
Winter arriving, 6’s glister paled in colored array
As a kiss for a dream, a sad river for a broken promise,
Crooned a shady stripped down secret, now washed away
Varnished sideways, recreating somewhere its outmost gleam.
N. Ego
by joel nachio
Watching Time going by with nothing to say”
The earth creates roots on the assonant body
Cellophane extended down unto a fingertips sleigh
Watered downhill, sloping upon a moisture of soggy
Textures, alienated fulfillment concealed during daytimes
Ether redecorates those pupils as the smoggy puddle reclines
Perfect dreams are weaved, by the bitter-sweetness of goodbye
And multicolored confetti, sugar clouds, crystal soap bubbles
And time is but a fading dream, transparent of tiny transparencies
And selenite spoons bending, enmeshed lusters of intact porcelains
And the eerie reverie at first blossomed from fallen myrtle petals
Forever waiting for the Pleiades as time flees by
Freewheeling highly from their cold stalking predator
On the vagrant domicile of the pronounced libel’s narrator
The vanished sister revisits me as an eidolon from the sky
Winter arriving, 6’s glister paled in colored array
As a kiss for a dream, a sad river for a broken promise,
Crooned a shady stripped down secret, now washed away
Varnished sideways, recreating somewhere its outmost gleam.
N. Ego
by joel nachio
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