A regra à excepção é esta agridoce dor desta estação,
Numa sombra passageiro, um monge sem mosteiro,
Na refração de um olhar, sou uma vaca ainda a pastar,
Esperando por prados verdejantes em colinas estonteantes,
Relembro Dezembro escutando chuva a cair, o eco do teu sorrir,
Penso que tenho o suficiente para a Vida, mesmo da casa partida,
Pois é o silêncio entre as palavras, magia de mil abracadabras!
Entre o sono e o quase, quase sonhar, serei o suficiente para gostar
Da abertura dessa porta trancada, vamos indo numa íngreme jornada,
E seguir-te-ei quando cair a cortina, do mais alto sótão de uma colina,
Será escuro então, e o Céu e o Inferno decidirão, não basta o coração,
É preciso também satisfação no embarcar, rumo ao infinito, o eterno procurar,
Neste resto de dedos esticados para o horizonte, erguendo entre mim a ponte,
Estas ânsias tornar-se-ão desejos um dia, e nós continuaremos em busca da magia!
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Do Sótão de uma Colina
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