Estas ruínas desta chama oculta - uma ponte quebrada,
A voz do crepúsculo, do pai para o filho, coração insone,
Renasce a aurora por cada instante e memória eclipsada,
O reflexo fragmentado é somente sombra, so very alone,
E do vértice do labirinto nos atiramos ao abismo, o caminho
É véu rasgado para o superior, escuridão translúcida, beleza,
Cinza ardente numa chuva de vidro, a cicatriz, o eu sozinho,
Há beldade na ferida, o olhar é suspenso mesmo na tristeza,
Naufragámos promessas quando o Amor verdadeiro é vero,
Passageiro dentre segundos, entre memórias e as aspirações,
A orfandade das ressonâncias, oh mãe, o tempo é tão severo,
Nem a eternidade nos contém a nós meu bom amigo Camões,
Pois caminhamos sem chão, voamos além do tido como austero,
A obra é tentativa maior que o homem, para o céu são estes corrimões!
Blog de um músico e poeta português onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
Nem a Eternidade nos Contém
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