Caminhamos sozinhos, para ninguém acenando,
Expressões silenciosas que vão para lado nenhum,
Sonhos vazios onde as procuras se fazem buscando,
Os mortos ouvindo discos esquecidos de jeito algum,
As flores dobram-se para o Sol, e eu sou somente lunar,
Por aqueles olhos e toque derrubei panteões de deuses,
De suspiros ao peito, procurando enfim aquele uno lugar,
Onde me posso encontrar, despedindo-me dos adeuses!
E quando o dia terminar teremos sequer exílios onde ficar?
O relento é interno, o frio real, sou seixo saltitando no lago,
E a verdade é que tenho saudades de ir, ser e acompanhar,
Aqueles bocadinhos de Vida que sabem a Amor, a vida vivida!
A pétalas de flor a esvoaçar, aos confetes que no bolso trago,
Comovem-me, enternecem-me, do olá à sua última despedida.
Blog de um músico e poeta português onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Entre Adeuses e Saudades de...
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