sexta-feira, 19 de abril de 2013

Sobre o Coreto Onírico: … E as Pegadas na Areia

Meia pegada deixada no rosto da areia,
Aqui somos o fragmento do dia incompleto
Pela noite dentro o avistar da luz encandeia
Vacilámos pois errantes na ausência do coreto,

Uma pegada dada, de pé em pé a salto
Aqui pulámos e andamos ao pé-coxinho,
O mundo precipita-se em imenso sobressalto
Hesitámos sim… mas vamos indo devagarinho,

Duas pegadas na areia e deslizámos enfim,
A viagem é a brisa no rosto e o vento o rasto
E que frescos ambos são ao passar por mim,

(Agora…) Quatro pegadas eventualmente serão uma,
Cobrirão então toda a porção deste areal tão vasto
Sim, ainda voaremos leves no adejar dessa pluma.