Não ao Amor de acordo pré-nupcial esterilizado
Feito reciclável e cómodo para sacos de plástico,
Aquele que à meia-vida é o reboque ou vem atrelado
Pois não é Vida nem é Morte, não é o ser no fantástico!
Pretendo apenas daqueles amores loucos e impossíveis,
Daqueles mesmos enfermos que saibam à doença
Que torna os ligeiros contos em factos indiscutíveis
Pois um dia ao olhar para trás serão a única pertença,
Torturado morrerei por cada beijo a rosas deixadas para trás
Somente assim saberei o quão curta e bela é esta Vida,
Os veteranos da Guerra das Flores raramente terão paz,
Porém almejá-la-ei com o peito todo fazendo-a sentida,
Ao longe vejo as pessoinhas de batas e luvas brancas ao peito
E sinto honra de ser pelo tão obviamente ridículo e patético,
Sem utilizar diminutivos para a Vida em fôlego rarefeito
Ou vulgarizando o coração de namorico em penico,
Outros riem-se de dedos apontados às próprias costas,
Não sabendo que desta maldição sou o abençoado
Pois à passagem das ruas, dos vales e das encostas
Do trilho esta é a única coisa que o torna digno de ser pisado.