O recosto da almofada dá este dia por acabado...
Assim cedi, eventualmente sendo pela alvorada
Entre o despertar e o acordar então retratado
A pinceis suaves e borrões de sulcos da estrada
Que tudo me dão e que neste ir nunca dão nada,
Há portanto de aproveitar a brisa desta paisagem,
Respirá-la, senti-la e sê-la por onde ela for levada,
Da alta e baixa sou e faço parte tal como a folhagem
Que esvoaça e é pisada porém de vista no horizonte
Vale sempre a pena, vale sempre a pena quando se é
Pois o tudo e nada são irmãos que precisam de ponte
Para tudo o que é e certamente foi e talvez um dia seja
Em mim… sempre enfrentando o céu e o abismo até
Que durma… Perceba o porquê… e que enfim Veja.