“Olá, Eu Amo-Vos, Adeus”: quando o dia termina
Soluços pendem aquelas palavras e frases inauditas,
São nos restos fragmentados que ofuscam a lamparina
Que se prostra de joelhos a vida face às horas malditas,
Já nem apetece respirar ou escutar o bater do coração,
A criança que catraiava jaz neste seu vil silêncio interior,
Visito-a por vezes nos riachos onde tento dar-lhe a mão
Onde raramente sei se a deixo ir ou a embalo num cobertor,
O beija-flor raramente repara no que é na sua proximidade
Contudo quando beija uma, ela torna-se no seu amor, seu tudo,
A sua saúde por aquele sorriso, das suas lágrimas - a enfermidade
Porém nada, nem este céu em redor delas ou a sua cor são meus
Tenho sempre em mente que a brisa passa por aqui sobretudo
Por isso ao vê-la sempre digo: “Olá, Eu Amo-Vos e Adeus”.