Pensávamos no imaginar tanto e tanto maior,
Mesmo quando éramos tão e tão pequeninos,
Os pedaços que éramos também eram no beija-flor
E passavam por nós e pela aragem aos bocadinhos,
Silentes e pelo silêncio em tal alarido estapafúrdio
Além do que era, era o beijo de semente a semente,
Em nossos bocadinhos deste nada e naquele tudo
O que nele era, tanto e tanto ainda era no ausente,
Do coração enfim a parar, o saber não conseguir estar
Passava tudo, passava tudo, passava tudo e nada era
Como eu naquele momento e no seu instante ao luar…
Como o Sol eu a perseguia… tal como eles, eu à espera,
Ter esses instantes, altos e belos nesta parede a ornar
O mais do que tudo aquilo que ali parecia... oh quem dera!