Suspiro sua ausência com o coração,
Entremeado entre margens e cantos
De quando é que ir se torna solução,
Fico à mercê da queda nos recantos,
Nos botecos, nos alguidares perdidos
Entre as vielas da perdição dos fracos,
Vou por onde a lua se dá aos desvalidos
De passo a passo, buracos e buracos,
Chega o sono de toda uma passagem,
A queda é breve e de olhos fechados,
Que melhor forma de concluir a viagem,
De andar por cá já estamos nós fartos,
Deste passar disléxico de veres abismados
Onde nem a luz entra neste negro quarto.