Quanto pó na estrada há para respirar?
Quantos caminhos não foram andados?
Quantas donzelas haverá para amar
Pelo cruzamento dos sonhos adiados?
Quanto vento há para me engasgar
De caminho outrora percorrido?
Não importa mesmo por onde andar
Desde que cheguemos em sentido,
E chegar tem a sua própria perícia,
Algo inexplicável repleto de magia,
No beijo de uns lábios, numa carícia
Encontro o reencontro com um dia
Em que era completo e em delícia
Sabia qual o caminho para a alegria.