A algibeira vazia da Dona Morte
Tem espaço para outro homem,
Perde-se o sul, perde-se o norte,
E os sentidos em si enfim somem,
Vendo subtis reflexos à flor da água
Será a vida a sombra da servidão?
Espero que não, isso traz mágoa
E remove as asas deste coração.
Que vida esta de ombros curvados,
Silêncio impregne é o meu nome,
De joelhos rotos e sonhos adiados
Será feita de quê esta vida, esta fome?
Um outro tom de cinzento bastardos
Que todos viola e que a todos carcome...