Quebra-me o coração, delicadamente,
Não importa mais nada neste mundo,
Me hei tornado um imenso descrente
De meia verdade em silêncio profundo,
Incessante procuro sem ter olhos para ver,
Por alcovas sombrias e vielas escuras,
Com o este meu peito sempre a arder
Aonde vou e caminho em desventuras,
Por tristeza esta me dói o céu e a terra,
Por favor, uma última carícia ou abraço,
Pois esta escuridão que a alma encerra
É suficiente para me agarrar pelo braço
E me levar entreaberto pela sua guerra
Enquanto eu feneço cinza em cansaço.