domingo, 3 de fevereiro de 2013

Confidências à Lua: Sobre a Espera da Metade

Gentil Lua, encontra-nos no Sol em breve,
Vinde a mim meu doce e eterno Amor,
Retocai de novo este doído peito de leve
Pintai-o a sonhos que lembrem vosso sabor,

Esperarei uma eternidade se tal for preciso
Desde que nosso reencontro aconteça
Sereis então o sorriso dentro deste sorriso
Pela infinda espera tê-la-ei como travessa,

Deixarei de temer a sombra da noite infinda,
Pois convosco comigo será tão mas tão breve
Então vinde doce Amor, a noite vai cedo ainda

E eis que escuto suas palavras cantadas que sigo
E do reencontro que o coração ainda se atreve
Deixei-a para trás pois a ela trago-a ainda comigo.