Toda a beleza que tenho aqui visto
Tenho partilhado com os chegados
E eles também se têm observado nisto
Pois a beleza é de todos nela revelados,
Tenho desejado o premente não desejar,
Insano e ofegante em busca do retorno,
Quão indesejável é esse sentido, este lugar
Onde o mundo pára e o usa como adorno,
Acreditai, estes versos não são de todo meus,
São os escritos dos lugares e de quem lá passou
E ao se ver nela reflectido fugiu ou ora por cá ficou
Por vezes sem um obrigado ou sequer um adeus
Porém nesta passagem entre Orfeu e Prometeus
Agradeço os beijos e feridas naquilo que aqui sou.
… e do resto?… do resto o que fica será um dia no que restou.