domingo, 3 de fevereiro de 2013

Palavras Pequenas?: A Viver a Vida de um Poeta

Sim… Sim morrerei de pé e de olhos abertos,
E ao seu abraço saberei o que é a solidão,
Adeus querida luzência de fulgores incertos
Parto sem destino à passagem da estação…

Por tanto ter corrido o mundo não esperou,
Por tanto tudo e nada ter e ter tanto querido
Parte tenho sido em torno do que não restou,
Almejo sem pensar e chego sem ter partido…

Porém por vezes sim, aconteço na pertença
Que é do momento e do momento apenas
E nesse belo, belo instante a cruel sentença

Que adorna e fere no brilho destes diademas
(Amor…) beijai-me as pálpebras e reaviai-me a crença
Deixemos o mundo ir, tornemos as horas plenas.