terça-feira, 16 de abril de 2024

Beleza e Solidão

Na solidão tão vasta e longínqua sua beleza ecoa,
Por tons oblíquos dentro de um silêncio cerrado,
Reverberando sua voz que por memórias entoa
O pedaço de nós dois pelo tempo não cobrado,

Sempre solitária, essa eterna beleza em si se revela,
Que não falte um sonho por cada noite e seu regresso,
Pois por e através de cada traço, há uma história singela,
De dois lábios sedentos dentre si e que em mim confesso,

Sua beleza e esta solidão, dançando em perpétua harmonia,
Por terna quietude, numa fonte que inadiável jamais cessará,
Em cada suspiro conferido sim virá um novo verso de poesia,

E por cada nova linha, uma nova tentativa de ver o amanhã,
Pois em boa verdade a sua beleza sempre encontrará sua via
Para o meu coração, somente um receptáculo para o que virá.

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