É a velha ampulheta que nos apanha eventualmente,
No ventríloquo esquerdo o lerdo acumular das areias,
Sou um sonho cadente, o voltar de trás para a frente,
Que nele partilha todas as cores, sejam bonitas ou feias,
E se ele não voltar, serei o desconhecido de novo a reinar,
Agora vai, vai, mesmo que ele não volte, o eterno beijo,
Silenciosamente a clamar os instantes em que perdi o ar
Quando eles eram apenas enseada para o anseio, o desejo,
E se ele não voltar, serei um invólucro vazio para a vida,
Enfermo e doente, o sonho a cair sem espaço para ser,
Este buquê a desfolhada e neste momento a única saída
Para os números que contam para zero, a pendente questão
Sabe que não quero ir sem concretizar, sem conseguir ver,
Pois saibam que quebrarei o padrão, verei só pelo coração!
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