quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Lá Vai O Maluco... Lá Vai O...

Quando chuva escorre através de ossos quebrados, 
A mesma voz, indo mais devagar, sopra o vento, 
De garganta então rasgada e olhos fracturados, 
Ouço enfim os sentidos esvaecer, o eu desatento, 

Os pontos alfim ligam-se apesar do latente cansaço, 
Doentes e fatigadas as palavras outrora deixadas, 
Mil e uma vozes a vociferar por lugar, por espaço, 
Quando estou doente em pousios por luas alcançadas,

Mudando, continuo igual, os Outros regem esta cabeça,
Não interessa, são só devaneios de quem cá não está, 
Um dia hei-de epilogar a epitome deste puzzle, peça a peça, 

Que então enalteça, a loucura do homem são, a persuasão
Para a luz, para a escuridão, a dor e porcaria da podridão, 
Mãe! Sou somente eu aqui, sou somente eu por cá oxalá!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.