Que um dia saberás o valor da vida, vê-la-às perdida
Quando dos teus olhos sangue eventualmente escorrer,
Verás então o quanto ela é madrasta, que nada lhe basta
Enquanto quiseres e não conseguires mais ir, ver e correr,
Que um dia verás que nem todos sonhamos igual e que mais,
Que há igualdade nessa diferença, que ela é a maior pertença
Pois quando apenas vazios suspiros se aproximarem abismais
Que por fim olhes e vejas que podes ter a cura para a doença,
E quando o coração quebrar e não conseguires mais aguentar
Lembra de que há beleza no chorar e para tudo há um tempo,
Que só atinge realmente quem ousou um dia passado sonhar,
Que um dia a morte virá, e isso é certo e perfeitamente natural,
Não natural é esperar a sua vinda, ficando enfermo e sem alento,
Há que aproveitar o que de bom vem, só isso a ser é enfim especial.
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