No palco da Vida esta lúgubre viela é actriz,
Aguarela dispersa no espaço de uma pintura,
Flagrante, no instante o diadema e a cicatriz,
Desconhecendo o quanto ela termina ou dura,
De cabeça encostada no resto de uma cadente,
Amanhã já é tarde para estes cavalos selvagens,
Então não sou só eu, sou eu e vós minha gente
Alçando escadas para o céu em únicas imagens,
Imagem feita daquilo que não consigo passar sem,
Repleta de momentos, sedes, fomes, e até jejuns,
Vozes de ilhas, de pores do sol, sou vosso refém,
Posso morrer de sede no mar, de fome no deserto
Não suplicarei por alimentos a homens nenhuns,
Toquem-me, esta estrela cadente sou eu, liberto.
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