Leve, puro e inocente, eu era então o crente
Para perder a crença e a inocência, coragem!
É a ousadia que merece o mundo de repente,
De trás à frente, o sopro do Universo na aragem
Que nos imbui, um sonho numa nuvem ancorado,
Que seja permitido um bocado, leve, e eu alinhado
Para lá do sono, trilhando dentre briosas nebulosas,
Imensas e fabulosas, terei meu momento de prosas,
Condigno, encarando a manhã, e o seu rosto o espelho,
Reaparecendo num semblante não o meu, seria poesia
Isto que incendeia e sossega a alma, de joelho a joelho?
É ambares recolhidos e sustidos pela passagem da maresia,
Esta Vida é passadiço para uma criança se tornar no velho,
E entretanto?... Entretanto temos o oceano, o céu e a magia!
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