Por favor não vás, quebra o padrão, dá-me a mão,
Pois outras passam e não ficam, estou extenuado,
Daquilo que não fica, que parece o ciclo da estação
De comboio, passando a alameda de uma vida,
Oh querida, soubesses os comboios destes carris,
Talvez então fosses apenas chegada e jamais partida,
Trago vossa passagem na contenção desta brilhante iris,
Estes pulmões repletos de fumaça, o óxido de sulfato,
De facto, não é suficiente para a minha horizontalidade,
E em boa, boa verdade de tantas vidas já estou putrefacto,
Escondido atrás de um sorriso, atrás de um outro semblante,
Quando não obstante, penso em quem de mim morreu barato,
Quase gratuitamente, por quem nem sequer era gente, era instante.
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