quinta-feira, 16 de julho de 2020

Quando Amar É Proibido Pt. II

Sente-se nos ossos quando amar é proibido,
É um frio miudinho num invólucro de geada,
Que relembra da lancinante dor, rua sem sentido, 
Sendo o resto uma voz suave às estrelas suspirada, 

Quantas vezes ladeada pela Lua, respirando o instante, 
Com memórias murmuradas por momentos já passados,
A sua sombra torna-se cicatriz e o sentir, enfim, reluctante
Não obstante do sentimento, a crença, o Sol sempre acossado,

"Lembra-me um sonho lindo", por este rio acima, à enseada, 
Diz o vento à tempestade, a ausência do perfume da sua mão, 
Esperançava pelo seu regressar de volta a mim, minha amada,

Esta esperança mais forte que o tempo, mais forte que a morte,
De que há coisas incontornáveis, do plano divino do coração 
Que tudo sabe e conhece menos qual é o Sul e qual é o Norte.

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