De pés descalços sobre as estrelas eternamente cintilantes,
Brilhamos com elas, sem palavras numa bela dança infinita,
De sentidos apurados, o beijo das nuvens ternas e mirabolantes,
Esbelta é a transição de homem para o eterno, o fogo enfim crepita!!!
No peito dos Titãs, dos Atlantes, os deuses do Olimpo e submundo!
E darei como oferenda o píncaro dos céus e o fosso mais profundo,
A palavra do pensamento, a paz da acalmia vira tormenta e dor,
Um sonho dentro de um sonho, as pegadas o pincel no trilho e a sua cor,
Escutai-me bem, isto não é paixão, é Amor, é a ausência do humano,
Pois aqui grito com a voz de um louco, grito e vamos mano a mano,
É o mundo aos pés dos filhos do sol, que não vos falte então o chão,
Esta é a era para a caminhada em frente, para o tão ansiado,
Façam a mala, abram as persianas que sombreiam o coração
E que não vos encontrem vazios depois de ter tudo dado.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.