De fotografia na mão, o sorriso da mera ilusão,
Algures entre a treva e a luz, algures por aí...
Vistas e sons e eu aguardando pelo coração...
À beira-mar, seduzido e absorvendo a maresia,
Inocência na mira do caçador e frágil a maré
Trazendo entre as ondas pedaços de poesia
E um buquê de flores como oferenda a Oxumaré,
Através do vidro, um espelho por fogo baptizado,
Céu limpo e poeira de ouro no globo ocular, à deriva,
Entre e por pontos de luz difundida finalmente elevado
Para cair dentre nuvens cinzentas, o fado dos itinerantes,
Salvaguardo o respeito e a paixão por qualquer coisa viva,
Natália, sim ainda acredito nas coisas inteiramente deslumbrantes.
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