sexta-feira, 3 de julho de 2020

Guardado na Palma da Mão

Quando for com estas malas feitas pela estrada,
Para lá da montanha, verei o sol enfim cintilante,
Dando admiração aos semi-deuses, à asa dourada, 
Pois estas caixinhas desaparecem no caminho errante, 

Adornado a plumas e por elas ornado, os esbeltos contos
Contados um dia serão cor para gerações ainda por vir, 
A sorrir, e nós, imortalizados no firmamento em mil pontos
Fulgurantes, hei-de chegar a nebulosas ainda por descobrir,

E colorir a ritmos cardíacos, lá no alto do céu, a pincelar,
O que os sonhadores imaginaram será o nosso novo lar,
Venham as armas, os mosquetes, espadas e a corrente, 

Através delas hei-de lutar sendo o poeta da linha da frente
Da Guerra das Rosas, eu sou Luz, eu sou o bocado do fotão, 
Eu sou a nada e o tudo guardado na palma desta minha mão.

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